O celular se tornou uma ferramenta de fácil acesso para formatar o álbum visual da vida. O registro fotográfico de momentos especiais, ou até mesmo de cenas cotidianas é uma prática comum da sociedade contemporânea, independente de religião, classe social ou idade. No retrato de hoje a cena foi registrada durante o encontro das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, pertencentes à Província Nossa Senhora Aparecida, que no último final de semana, se encontraram em Santo Ângelo para celebrar e tecer mais um capítulo na história de 85 anos de consagração no Brasil.
Uma história de abnegação e doação, focada em projetos educacionais, de inclusão social e promoção da saúde e bem estar. Pois as irmãs mantém vivo o espírito do carisma em que atuam em cinco escolas, três hospitais e diversos centros sociais de assistência e ressocialização.
Na foto Irmã Roberti usa o telefone celular para realizar uma foto. Afinal, é um modo de registrar etapas de uma trajetória que, com o passar dos anos, ficam cada vez mais obscurecidas na memória. Contudo, as fotografias ajudam a revitalizar momentos especiais de alegria ou de dificuldade.
Outro recurso são os aromas, dentro do nariz, e apenas nele, temos células especiais, as chamadas células olfativas. No caso do ser humano, temos mais de 100 milhões de células olfativas. Para que isso aconteça, é óbvio que as moléculas têm de sair de uma fonte (perfume, comida, desinfetante etc.), atravessar o ar e chegar ao nosso nariz. Para que isso seja possível, as substâncias odoríferas têm de apresentar certa volatilidade. É por isso que a maioria dessas moléculas apresenta baixa massa molecular, porque, via de regra, moléculas mais “leves” interagem mais fracamente umas com as outras, volatilizando-se mais facilmente.
Breves momentos e poucas palavras podem estar “carregados” de história. Outro episódio que evolve fotografia e aroma ocorreu enquanto realizávamos uma foto da equipe provincial na capela do Verzeri. As irmãs em sua grande maioria, construíram parte da história de formação no Colégio Teresa Verzeri, quando ainda jovens, frequentavam as dependências do educandário. No momento em que entraram na Capela, o cheiro das tintas e paredes, que ainda conservam características daquele tempo, despertaram sensações guardadas no cérebro.
O cérebro é o responsável por identificarmos o cheiro. E isso provoca uma consequência bem interessante – a memória do cheiro. Quando sentimos um perfume numa pessoa na rua, automaticamente nosso cérebro nos faz lembrar que outra pessoa, talvez uma bem achegada, usava esse perfume, e a partir dai vem uma série de lembranças nostálgicas (boas ou ruins). Isso ocorre porque não é o nariz o responsável pela sensação do cheiro (embora seja fundamental), mas sim o cérebro, e ele registra e guarda todas as informações. Além disto, quando sentimos um cheiro ruim, nosso cérebro o identifica e logo nos informa para sairmos da região que estamos, seja por ser um odor tóxico, ou simplesmente trazer uma má lembrança junto com ele.