Homenageada Avenida Alfredo Leopoldo Fett segue com problemas há 10 anos

 

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Não é de hoje que a comunidade santo-angelense sofre com o problema de ruas mal pavimentadas e asfalto em precárias condições. Os automóveis acabam se desgastando, os motoristas correm riscos, afinal de contas ninguém pode prever o que acontecerá no próximo buraco e no final os acidentes são inevitáveis. Há uma década, os moradores do bairro Ghellar reclamam do abandono da Avenida Alfredo Leopoldo Fett, a qual une as Avenidas Sagrada Família e Brasil, estendendo-se até a Rua Tiradentes. A via, que poderia ser utilizada para suprir o fluxo de veículos nos horários de pico, ligando a zona leste da cidade com acesso mais rápido à zona central do município, é uma antiga reivindicação da comunidade santo-angelense. A mesma já foi destaque na imprensa local inúmeras vezes devido o acúmulo de lixo. O local, por muitos anos, serviu de “lixão a céu aberto”, mas de um tempo para cá vem aglomerando mais problemas: má iluminação, consumo de drogas, prostituição e depósito de cadáveres de animais. Conforme o historiador, Leo Petersen Fett, a avenida que homenageia seu pai está em completo abandono. “Na década de 1970, época em que foi construída e batizada com o nome do meu pai, Alfredo Leopoldo Fett, a abertura da rua foi uma bonita homenagem. Entretanto hoje está em completo abandono, a marginalidade está tomando conta. As autoridades competentes deviam visualizar que aquele trecho é um dos mais belos da cidade, pois fica às margens do nosso Itaquarinchim. Aquele ponto tem um potencial grandioso, já que poderia ser realizado um projeto para garantir um asfalto adequado, iluminação e poderia ser aberto uma segunda via no outro lado da margem. Sou inclusive defensor de que naquele local seja criado um parque para que os santo-angelenses aproveitem os fins de tarde. Se estas ações forem implementadas, os meliantes não utilizariam aquele espaço”.

 

ALFREDO LEOPOLDO FETT – Nascido em Lajeado/RS, em 8 de dezembro de 1895, filho do Coronel Carlos Fett Filho e de Christina Schneider Fett, foi Intendente, Comerciante e Industrial, ligado profundamente à história da Navegação Fluvial e Indústria de Banha.

Moradores não aprovam o novo asfalto na localidade

Conforme o freteiro, Anderson Ferreira, o asfalto novo não demonstra um mínimo de qualidade e já dá mostras de que em breve a via ficará no mesmo estado de conservação de antes. “Esta rua estava um caos. Nós que trabalhamos com frete sabemos o quanto é difícil dirigir em uma avenida neste estado de conservação. Entretanto este piche que largaram pouco ajudou. As chuvas dos últimos dias ajudaram a desprender pedras e pedaços do asfalto, o que é inacreditável. Além de deixar a via um tanto perigosa, pois a qualquer momento um veículo pode derrapar”, revela.

Já para o aposentado, Erli da Rosa, a situação desta via não difere de algumas outras na cidade. “Eu tenho moto, vejo ruas mal conservadas todos os dias. Já gastei bastante com suspensão, pneus furados e outras peças para a motocicleta por conta dos buracos espalhados na cidade. Na Avenida Sagrada Família, foi realizado um trabalho semelhante, onde passaram uma pequena camada de asfalto, que possui a mesma fragilidade desta colocada na Avenida Brasil, e falaram para a vizinhança próxima que voltariam para finalizar a obra, onde iriam colocar uma camada grossa de asfalto, o que até então não aconteceu. Como moro nas adjacências, presenciei quando estavam executando esta obra de recapeamento. A camada de asfalto foi muito pequena, o ideal seria colocar outra camada mais grossa. Do jeito que está, em um mês voltaremos a sofrer com ruas esburacadas. Para nossa cidade fica uma imagem negativa aos visitantes, já que somos uma cidade turística”, fala.


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