Professores e funcionários de escolas continuam mobilizados e pressionado os colegas para aderirem a greve geral deflagrada no dia 5. Os professores e funcionários de escola gaúchos enfrentam pelo 21° mês seguido o parcelamento de salário sem receber reajuste da inflação nos últimos 3 anos. Na terça-feira, dia 12, professores foram para a frente do Colégio Missões e Getúlio Vargas na tentativa de buscar mais adesão para o movimento grevista, pois nem todos os professores aderiram a greve.
A adesão à greve é parcial em Santo Ângelo. No turno da tarde o Colégio Getúlio Vargas estava com atividades. No Colégio Onofre Pires, parte do professores continuam trabalhando. No entanto, Marlene Stochero, uma das lideranças do Cpers indica que 80% dos professores pararam as atividades. Segundo informou Marlene Stochero o Colegio Missões, Catarina Lepori, Pedro II, Edi Lippert, Tiradentes, Augusto Nascimento e Silva, Esther Schreder, Abílio Lautert, Sparta de Souza estavam com as aulas suspensas.
Em Porto Alegre na manhã de ontem, dia 12, os professores foram recebidos com spray de pimenta pelo batalhão de choque na porta do Palácio do Governo. Na tarde a categoria foi recebida pelo líder do governo na assembléia Gabriel Souza (PMDB) e pelo secretário do Estado, Fábio Branco (PMDB). Uma nova reunião será realizada amanhã quinta-feira, dia 14 com o secretário da Fazenda.
Os servidores ainda dizem que, a partir desta terça, ficarão acampados na Praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre, onde estão os prédios públicos.
Professores pedem o fim dos parcelamentos, pagamento dos salários e 13º em dia e integralmente, retirada das PECs 261, 257, 242, 258 e do PL 148, o fim do arrocho salarial e a garantia do IPE Público e de qualidade.
Confira parte na nota emitida pelo Governo do Estado: (…) Nós fizemos as maiores reformas administrativas do país nos últimos dois anos. Nenhum outro Estado tomou tantas e tão profundas medidas quanto nós, mesmo que alguns resultados só venham a aparecer lá na frente. Mas as sementes de um novo futuro estão plantadas.
Peço um mínimo de responsabilidade à oposição. O discurso fácil, que só agrada aos grupos de pressão, mas esquece da sociedade, produziu esse rombo das contas públicas. Os mesmos que agora criticam ferozmente votaram contra nosso projeto de mudança no repasse do duodécimo, medida que iria dividir o peso da crise. Fizeram uma opção que agravou o problema dos funcionários do Poder Executivo. Foram contra todos os projetos, até mesmo aqueles apresentados em consenso entre os poderes. É a velha política do “quanto pior, melhor” (…)