“Ato dos Indignados”

Segunda-feira, dia 11, o comando de greve dos professores estaduais intensifica a mobilização. Em Santo Ângelo uma concentração em frente a sede do 9º núcleo do Cpers será...

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Greve dos Professores (26)

O “Ato dos Indignados” marca a agenda de greve geral de professores e funcionários de escolas estaduais. A concentração inicial será às 9h30min em frente a sede do 9º núcleo do Cpers na próxima segunda-feira, dia 11, em Santo Ângelo. A paralização da categoria foi motivada pela política adotada pelo governo de José Ivo Sartori, que não paga em dia o salário dos professores e impõe que esta classe de profissionais tome empréstimo para receber o 13º Salário. A greve geral da categoria foi deflagrada na última terça-feira, dia 5, durante uma Assembleia Geral do CPERS, realizada no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre.
Segundo direção do 9º núcleo do Cpers, cerca de 80% os professores de Santo Ângelo devem aderir a paralização, Marlene Stochero disse que professores das maiores escolas da cidade já confirmaram na quarta-feira o apoio a greve, Colégio Estadual Missões, Odão Felippe Pippi, Dr. Sparta de Souza, Unírio Carrera Machado, Catarina Lépori, Pedro II e a partir de segunda-feira a adesão será ainda maior, pois os professores optaram por cumprir com a agenda de desfile e de eventos nas escolas antes da paralização.
Segundo a liderança do movimento o retorno às escolas, assim como a recuperação dos dias parados, está condicionado, conforme aprovado na Assembleia, ao fim do parcelamento dos salários e do 13º e ao pagamento dos juros que os educadores tiveram que pagar ao Banrisul devido aos 21 meses de salários parcelados pelo governo.
Nos próximos dias, o CPERS colocará na estrada a Caravana da Educação, que irá percorrer as escolas do Rio Grande do Sul para construir uma greve massiva. A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer afirmou que durante a caminhada fecharão as escolas em repúdio ao descaso do governo. “Em cada cidade que estivermos faremos o bom debate com nossos colegas e toda a comunidade escolar para destacar a importância de paralisarmos nossas atividades neste momento de profundo desrespeito a todos os educadores e educadoras”, explicou Helenir.

Principais reivindicações

-Fim dos parcelamentos: Professores querem o cumprimento da Constituição em relação ao pagamento dos salários e 13º em dia e integralmente;
-Pela retirada das PECs 261, 257, 242, 258 e do PL 148;
-Contra o arrocho salarial e pela reposição salarial;
-Defesa da democracia
-Luta pela garantia do IPE Público e de qualidade. Contra a divisão da autarquia;

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