Qual será o próximo craque do Beira-Rio? Ricardo Goulart, Sasha ou Andrigo?

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Na última década, o Internacional se deu o luxo de ser um celeiro de craques. Do Beira-Rio surgiram das categorias de base para o grupo principal, nada mais, nada menos do que Nilmar, Alexandre Pato, Daniel Carvalho, Rafael Sóbis, Giuliano, Sandro, Taison, Luiz Adriano, e agora é a vez de Oscar e  Leandro Damião (o qual já é sondado por clubes como Barcelona e Roma). O próximo craque a encantar a torcida deve ser Ricardo Goulart. Na sequência, o clube ainda tem na fila os novos talentos de Eduardo Sasha e Andrigo, jogador que o Barcelona já tentou contratar no ano passado, mesmo o atleta tendo somente 15 anos.
Falcão se reuniu com os treinadores das categorias de base do Internacional e pediu para que jovens jogadores do clube trabalhem mais vezes os fundamentos. O objetivo é preparar as promessas para a categoria profissional, criando desde as escolinhas a rotina de aprimorar os quesitos básicos do futebol dentro do planejamento de treinos. O ex-jogador e ex-comentarista acredita que muitos atletas apresentam dificuldades com os fundamentos e quer mudar a situação.
“Eles reúnem os jogadores que entendam que podem ser de futuro e realizam uma vez por semana esse tipo de trabalho. Só que eu pedi que fosse feito todos os dias, 15 a 20 minutos, antes do treino. Dá uma bola para cada um e que façam o que tiver que fazer para melhorar o fundamento. Os dois fundamentos principais do futebol são: dominar e passar. Sem isso, não dá para jogar”, revelou o ex-comentarista.
Ao ser questionado se as categorias de base do clube, com tradição de lançar jogadores de destaque, irão abastecer o time principal na temporada, Falcão, não conta com essa possibilidade, exceto aqueles que já integram o grupo profissional. Ele, o auxiliar Juninho Camargo e demais integrantes da comissão técnica avaliaram os possíveis “reforços” nos times sub-23 e júnior e não encontraram nenhum atleta preparado para enfrentar as dificuldades do futebol profissional.
“Estamos buscando formar jogadores, mas a primeira informação é que não temos nenhum jogador pronto para entrar [no grupo principal]. São jogadores para ser trabalhados para o próximo ano. Porque jogar no meio de guris é diferente de atuar entre os profissionais. Temos dois ou três jogadores que já estão trabalhando conosco. Além deles, a informação que tenho é que os outros precisarão de, no mínimo, um ano para serem usados com consistência e ficarem em condições de serem lançados, sem serem prejudicados”, declarou.

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