Seja bem-vindo! Conheça as plantas da Vovó Helena

Na série "Nós e as plantas" vamos conhecer a história uma santo-angelense que gosta de orquídeas e o quintal cheio de vida verde

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Helena Francisca Galeazzi Frees abre o portão de sua residência - Foto: Marcos Demeneghi
Helena Francisca Galeazzi Frees abre o portão de sua residência – Foto: Marcos Demeneghi

Helena Galeazzi Frees abre o portão de sua casa e permite que conheçamos quase 200 exemplares de epífitas, em especial as orquídeas, que ficam em pequenos vasos, crescem em troncos, ou dentro de sua casa, pois quando uma delas floresce é separada para ornamentar o interior de sua residência. A Phalaenopsis é um dos tipos de orquídeas que aprecia, principalmente pela inflorescência que pode durar até três meses, inclusive, anualmente participa das exposições da AOSA – Associação dos Orquidófilos de Santo Ângelo, que também realiza concursos, sendo que uma das plantas de D. Helena, já foi premiada.

Helena Francisca Galeazzi Frees preenche os espaços de seu quintal com o verde das plantas e encontrou nas orquídeas um modo de otimizar os espaços que estão além do solo. Na visão desta experiente moradora, as plantas trazem vida para os ambientes e ajudam a manter a mente e o corpo ativos.

Mas ao longo de 82 anos de vida, cultivou dezenas de outras plantas. Partes de seu quintal são cobertas por ramas de cinco espécies diferentes de videiras, que nesta época do ano estão cheias de folhas verdes e carregadas de bagas.

 

Antúrios, orquídeas e videiras na sua varanda
Antúrios, orquídeas e videiras na sua varanda

O verde e a vida da flora estão presentes no cotidiano com os canteiros de antúrios, dois pendentes com chifre de veado, um canteiro de alface feito de material reciclado, uma produtiva jabuticabeira, além de frutíferas como a cereja silvestre, pitanga, entre outras, que também foram plantadas por seu esposo, Delmar Carlos Frees (in memoriam), pois as nativas, além de resistentes, ajudam rememorar o tempo de infância, quando tinha o prazer de colher uma fruta no pé, algo que seus pais levavam a sério, Francisco Mário e Anália Galeazzi, faziam questão de cultivar frutíferas e Helena pode ter herdado o hábito dos pais.

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Helena não é uma orquidófila preocupada com questões de nomenclaturas e literatura sobre o tema, gosta de manter seus exemplares no quintal, faz adubação com humos de minhoca produzido na própria residência, mas considera fundamental realizar a ornamentação dos espaços com as plantas.

Na percepção de Helena Galeazzi Frees, as plantas também desempenham um papel terapêutico e ainda preenchem os espaços urbanos trazendo mais vida, pelo menos é assim que percebe. Faz questão de manter a ocupação mental e corporal, inclusive, participa de atividades da catedral, lidera a organização de excursões e faz artesanato para manter-se ainda mais ativa.

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Uma das técnicas que está dedicada nos últimos meses é o uso do filtro de café para realizar a forração de caixas organizadoras, a perfeição com que desempenha a técnica é notória, pode ser percebida no acabamento e resultado final de seus trabalhos. Helena possui outras habilidades, como a confecção de arranjos florais, pois em sua opinião, o importante é manter-se ativa e as plantas são ótimas companheiras neste propósito.

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