Conheça um pouco da história do Professor Olavo

Conheça um pouco da história de José Olavo Neis, organista da Catedral Angelopolitana, professor de Literatura Americana que fala seis idiomas, já viajou para 45 países diferentes, toca,...

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Professor Olavo
Professor Olavo

Conheça um pouco da história de José Olavo Neis, organista da Catedral Angelopolitana, professor de Literatura Americana que fala seis idiomas, já viajou para 45 países diferentes, toca, pelo menos, cinco instrumentos musicais e assistiu muitos espetáculos da Broadway, pois teve a oportunidade de morar um ano em Nova Iorque (New York Cit)

A música ambiental que acolhe quem adentra a Catedral Angelopolitana entre as 9h e 10h de domingo é executada, ao vivo, por José Olavo Neis, organista que também usa sua expertise musical para acompanhar o coral regido pelo Irmão Bruno Klein. Semanalmente, antes da missa, escolhe uma das peças clássicas de música sacra compostas no século XVII para dar continuidade a esta atividade que realiza desde a década de 60, quando veio morar e trabalhar em Santo Ângelo como professor de Língua Inglesa e Literatura Americana.

Mas quem é este dedicado músico e professor que semanalmente interage com a comunidade por meio do som característico dos órgãos?

Todos conhecem como Professor Olavo e, talvez, o único organista na região, possui 83 anos, é professor titular da URI Santo Ângelo onde ministra aulas de Inglês e de literatura americana. Fala seis idiomas – português, inglês, francês, alemão, espanhol e italiano – Curiosamente, já visitou 45 países diferentes, pois gosta de viajar e, sempre que pode, passa quase um mês no exterior.

Logo após a formação acadêmica, Olavo Neis, ganhou uma bolsa de estudos e foi morar em Nova York. “Tive o privilégio de assistir os concertos da Orquestra Filarmônica de New York e minha maior glória foi escutar a Orquestra Filarmônica de Berlim”. Aqui no Rio Grande do Sul, nosso organista viajou, muitas vezes, exclusivamente para assistir concertos na Capital Porto Alegre, inclusive de órgãos de igreja.

Além de ser organista, toca piano, acordeom, violão, tem uma coleção de gaita de boca e estuda permanentemente a música, pois acredita que quanto mais conhece, melhor sabe apreciar as virtuosidades das músicas clássicas.

Considera-se uma pessoa de sorte, com a música alimentou a alma e com a profissão de professor conquistou tudo que possui. Trabalhou em instituições como Setrem, Unijuí, URI, ministrou cursos em Passo Fundo, na Faculdade Federal de Santa Maria, deu aulas de inglês para executivos da diretoria de empresas como Souza Cruz, Cotrisa, Coca-Cola, Mecânica Ritter, inclusive deu aulas para grupos de médicos, entre outros.

Contudo, sempre reserva um tempo para apreciar e executar músicas ao piano, atividades desenvolvidas como hobby e a presença dominical, para tocar órgão na missa, é atividade prioritária na sua vida.

Reportagem
Marcos Demeneghi

Continua na próxima edição…

 

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