Esse assunto já é recorrente nesta coluna, mas hoje vou começar contando uma história de uma empresa de nossa cidade que tem uma filial em Ijuí. Esta empresa paga mensalmente valores absurdos para a única operadora da região que fornece internet, e na sua filial de Ijuí, que se mudou há poucos dias, faz mais de uma semana que ficaram de instalar a tal de internet. Agora imaginem, além de oferecer uma internet de péssima qualidade, ainda são péssimos no atendimento, e imaginem a empresa sem internet há mais de sete dias? Nesta semana o Netflix começou a oferecer serviços de streaming de vídeo, onde o portal oferece filmes e séries por transmissão via internet sem fazer downloads através de uma assinatura mensal, entrou no ar na última segunda-feira com uma mensalidade de apenas R$ 15,00. O Netflix oferece conteúdos como os da Paramount, Sony, ABC, CBS e Disney, além da brasileira TV Bandeirantes a todos os públicos que possuem uma banda boa de internet. Enquanto nos EUA o número de conexões em banda larga passa de 80 milhões, no Brasil são 15 milhões (a maior parte com velocidade inferior a 2 megabytes por segundo – Mbps). Além disso, segundo o relatório da Akamai para o primeiro trimestre, a velocidade média nos Estados Unidos é de 5 Mbps. Já no Brasil, é de 1,7 Mbps. Outro ponto legal é que as TVs da LG, aparelhos de Blu Ray conectados e aparelhos móveis, como iPad e iPhone, também acessam os serviços da Netflix. Agora pergunto, em que ano nós santo-angelenses vamos ter acesso a isso? Talvez daqui uns 10 ou 15 anos anos, se me permitem! Se já temos serviço de TV pela web, além de tantos outros, ficamos aqui limitados pela banda de internet monopolizada, e o pior, não vemos ninguém fazendo nada por isso. Fica minha pergunta: Qual a diferença entre ficar sem energia elétrica ou sem Internet?