Onofre volta às aulas na terça-feira

1134 0

As aulas no Colégio Estadual Onofre Pires serão retomadas na terça-feira, dia 2 de dezembro. A suspensão das atividades ocorreu depois que a rede elétrica de mais de 50 anos não suportou a demanda de energia e provocou um princípio de incêndio. Na manhã da última quarta-feira, dia 26, uma servidora da escola teve pequenas queimaduras ao desligar a chave geral da caixa de entrada de energia, houve confusão na evacuação do prédio e os alunos ficaram sem aula.
Diante da questão, a RGE – Rio Grande Energia realizou reparos na fiação de entrada de energia e uma empresa privada está realizando adequações emergenciais para que o ano letivo seja concluído sem prejuízo para os alunos.  

Entenda o que aconteceu
Pais de alunos e direção da escola, na intensão de colaborar com o conforto térmico dos alunos, instalaram climatizadores nas salas de aula sem que fosse realizada a avaliação da rede. A diretora do Colégio Estadual Onofre Pires, Aneli Cezimbra, disse que reivindica adequações na rede elétrica desde o início de sua gestão, que foi em 2012. Reuniu todos os documentos oficiados a 14ª CRE e agora espera que os setores competentes deem início a uma reforma que já tem projeto aprovado.
A Coordenadora regional de educação, Maristela Beck Marques, admite que mais da metade das escolas tenham demanda de obras na rede elétrica, no entanto, foram atendidas demandas mais urgentes. Ele relata que a situação em que encontraram as escolas no início da gestão era de total abandono, tanto que a fiação elétrica do Onofre Pires tem mais de 50 anos.
Servidores da escola revelaram que a chave geral cai de 4 a 5 vezes por dia, principalmente quando são ligados os climatizadores, no momento do incidente de quarta-feira a chave não caiu, mas a fiação começou entrar em colapso.
Diante da foto, existe projeto técnico e verba autorizada para realizar a obra na Escola, no entanto, está na fila de demandas de análise da Coordenadoria Regional de Obras Públicas, segundo informou a Coordenadora Regional de Educação, Maristela Beck Marques, o estado tem apenas dois engenheiros elétricos e enfrenta problemas na liberação do projeto de execução da obra de reforma da rede elétrica do Onofre Pires.
A direção se empenhou para que uma empresa privada fizesse a análise da capacidade de carga da atual rede interna do educandário e realizasse as alterações necessárias para, no mínimo, colocar o prédio em uso e finalizar o ano letivo, pois a situação diária não se sustentava mais, tanto que houve o incidente.
Luciane da Silva tem duas filhas na escola e faz parte do Conselho Escolar, ela participou de um diálogo entre a coordenadora, Maristela Beck Marques e a Diretora da Escola, Aneli Cezimbra, expôs sua posição e afirmou que a vida dos alunos não pode depender de problemas burocráticos impostos pela estrutura do estado, se propôs a mobilizar pais e alunos para que seja dada uma solução definitiva para o caso.

Neste artigo

Participe da conversa