O Sindicato dos Bancários e a Fenaban estiveram reunidos na sexta-feira, em São Paulo, mas não chegaram a um acordo e a greve continua hoje em todo Brasil.
Em pauta entregue a Fenaban em julho, os bancários solicitaram o índice de 11,93% (reposição da inflação mais aumento real de 5%), o piso salarial no valor de R$ 2.860,21 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de R$5.553,15). Os bancários também pedem a valorização dos vales refeição e alimentação (um salário mínimo, R$ 678,00) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.
A Federação Nacional dos Bancos acenou com a possibilidade de um aumento de 7,1%, o que foi rejeitado pela Contraf-CUT ( Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). O comando nacional de greve diz que esta proposta representa 0,97% de aumento, menos de 1%, o que fica muito distante do esperado pela categoria.
A greve continua em todo país. Em alguns bancos privados na região metropolitana, porém, os bancários decidiram voltar ao trabalho.