Especial Colono e Motorista: Mãos que fortalecem o desenvolvimento

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COLONO

 

Através da Lei Federal nº 5.496, de 5 de setembro de 1968, o dia 25 de julho é considerado “Dia do Colono”. No Rio Grande do Sul é considerado colono os trabalhadores das comunidades da zona rural. O termo remonta a história politica da colonização do Brasil e do Rio Grande do Sul. O governo incentivava a criação de colônias nas terras devolutas da união, que eram doadas (até a década de cinquenta do século passado) ou vendidas. Também existiram colônias particulares, geralmente surgidas em áreas próximas às das colônias oficiais, em que a terra era vendida por companhias particulares.

No entanto, o termo colono é atualmente compreendido como o homem que mora na zona rural e na organização do noroeste e boa parte do Rio Grande do Sul, se denominam comunidades do interior, em geral, caracterizadas por moradores que têm como ponto de referência a Igreja e o Salão da comunidade onde realizam atividades coletivas como festas, palestras ou qualquer outro ato publico.

 

Os Irmãos Cidinei Siqueira e Nilmar Siqueira pertencem a uma realidade distante da década de 60, no entanto, é a realidade de trabalhadores rurais com áreas menores que 100 hectares e se assemelham ao que hoje identificamos como colonos, pessoas que resistem na atividade rural e encontram na diversificação de atividades, uma vida digna e com perspectivas financeiras adequadas.

Fazem parte da rotina dos irmãos Siqueira, a ordenha do leite, a fabricação do queijo, o melado que não falta e as criações de gado, porco e galinhas, bem como o plantio da pastagem, do trigo, da soja e do milho. Na comunidade de Restinga Seca, não é comum encontrar pessoas na faixa de 30 anos como Sidinei e Nilmar, seus vizinhos são empresários do agronegócio com plantações em larga escala, ou são pequenos agricultores aposentados que vivem do arrendamento de terras ou da aposentadoria.

Cidinei conta que 18 famílias já foram embora nas redondezas. Embora esta característica seja percebida, o pai dos jovens, Sr. Valter Matos Siqueira, e até mesmo os filhos acreditam que a vida no interior ainda é mais viável economicamente que a vida na zona urbana. Com 70 hectares conseguem a sustentabilidade da propriedade e de suas famílias, possuem os maquinários necessários e meio de transporte próprio para fazer as compras necessárias no comercio local.

Os trabalhadores lamentam barreiras fiscais para comercializar aquilo que é produzido no interior. Não podem vender carne, frutas, verduras, na opinião deles, para regularizar todos os produtos que se têm a possibilidade de compor a renda, consome muito tempo e exige conhecimento específico, além do mais, a maioria dos produtos não tem escala de produção suficiente para obter lucro desta forma. Para eles, isso afasta as pessoas da zona rural.

A maioria das pequenas propriedades não tem sucessão, os jovem migram para a zona urbana em busca de estudo e dificilmente retornam para junto dos pais.

 

DIA DO MOTORISTA

A data escolhida para a comemoração do dia do motorista é 25 de Julho, dia também do padroeiro universal dos motoristas: São Cristóvão. Por causa disto, no Brasil há inúmeras comemorações e festas em homenagem ao motorista. Em Santo Ângelo só neste domingo acontecem duas festas em homenagem ao motorista e ao colono. No distrito de Buriti, uma das mais tradicionais da região e também no GDF os Farroupilhas, com direito a procissão com os caminhoneiros e baile.

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