Um casal de corujas buraqueiras faz pose para a nossa lente. Não é a primeira vez que esta espécie de ave ganha espaço nas páginas do Mensageiro. Aqui nas Missões ela é relativamente comum, não é difícil de observá-las próximas de barrancos e na beira da estrada, campos, inclusive na zona urbana. Diferente da maioria das corujas, ela tem hábitos diurnos, algo que facilita o registro fotográfico, como este, feito na manhã de segunda-feira, dia 18, dentro do Parque de Exposições Siegfried Ritter em Santo Ângelo.
As corujas buraqueiras são as mais abundantes e conhecidas no território brasileiro, inclusive na zona urbana, além disso, o nome científico é “cunicularia” (pequeno mineiro) recebe esse nome, pois vive em buracos cavados no solo.
O olhar do casal
O olhar atento deste casal de corujas foi motivo para realizarmos uma breve pesquisa e disponibilizar nestes espaço uma síntese das características principais das Corujas Buraqueiras. Uma delas é a capacidade de girar o pescoço quase 360° (graus), enquanto os olhos permanecem fixos em um único sentido, o que de fato comprova a singularidade deste olhar.
Informações disponíveis no “wikiaves” explicam que a disposição frontal dos olhos das corujas proporciona a elas uma visão binocular. Isso significa que a coruja pode ver objetos em três dimensões: altura, largura e profundidade.
Os olhos da coruja-buraqueira são bem grandes, em algumas subespécies de corujas são até maiores que o próprio cérebro, a fim de melhorar sua eficiência em condições de baixa luminosidade, captando e processando melhor a luz disponível.
Podem viver até nove (9) anos em habitat selvagem. Seu tamanho médio é de 23 centímetros e tem voo suave e silencioso. Além de sua privilegiada visão, a buraqueira possui uma ótima audição, conseguindo localizar sua presa com apenas este sentido.