Azul anil e cromo

Reservatórios de água em formato de cálice da Corsan estão sendo pintados e a iluminação restaurada. O trabalho é realizado pela Engecenter Construções LTDA e cada uma das...

2504 0

Reservatório 01Reservatórios de água em formato de cálice da Corsan estão sendo pintados e a iluminação restaurada. O trabalho é realizado pela Engecenter Construções LTDA e cada uma das torres tem o orçamento de 50 mil reais, totalizando um investimento estimado em R$ 100 mil.
A foto foi registra na terça-feira, dia 19, às 11h40min, momento em que o pintor refaz o letreiro da Companhia em azul anil. O corpo do reservatório é composto por concreto armado e está sendo pintado na cor cromo, tonalidades que compõe o padrão da companhia. A previsão é que todo o processo de pintura e recuperação seja concluído até o mês de agosto. A pintura anterior ainda era a original realizada em epóxi branco. Embora não haja registros em placas de inauguração é possível afirmar que os reservatórios foram construídos na primeira metade da década de 1970 e no ano de 1976 já estavam erguidos.
O formato e tamanho destes reservatórios são únicos no Estado e exigiram orçamento próprio para a execução do serviço de pintura. Juntos eles têm a capacidade de armazenarem em sua plenitude 3 milhões de litros de água (cada reservatório 1.500m3)

Um pouco da história dos reservatórios
Existem apenas dois exemplares deste modelo em todo o Rio Grande do Sul e ambos em Santo Ângelo. A obra de construção levou cerca de dois anos para ser concluída, desde a sua inauguração não foram pintados, conservavam a pintura original feita com “epóxi branco”. Foram construídos em concreto armado e o mestre de obras que comandou os trabalhos, Jorge Kurtz, disse que contava com cerca de 60 operários, mais uma equipe técnica pertencente ao departamento de Obras da Corsan, que na época era gerenciado a partir a cidade de Santa Rosa.
Kurtz e o engenheiro responsável pela execução, Luiz Carlos Camargo, afirmam que tanto o reservatório localizado na Rua Barão de Santo Ângelo, quanto o da Av. Venâncio Aires, foram construídos simultaneamente e são únicos no Rio Grande do Sul, Camargo foi chefe do escritório regional de obras da Corsan em Santa Rosa e disse ter certeza que é único. Ele conta que na mesma época foram realizadas obras semelhantes em Alegrete e Canoas, no entanto, com as mesmas dimensões e detalhes dos reservatórios de Santo Ângelo, não.
A estrutura inclinada do cálice foi feita com concreto jateado, uma “bomba jato” de alta pressão preenchia os espaços entre as armações de ferro e as madeiras que davam a forma ao concreto. Abaixo do solo duas estacas seguem a profundidade de 12 metros, aos 7,7 m abaixo, estas estacas se alargam em formato de cone e acabam se encontrando e formam uma base subterrânea de 9,2m.

Neste artigo

Participe da conversa