Um história de contradição

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Jovens do município por duas vezes seguidas removeram o veículo da foto até a pista de rodagem da Avenida Getúlio Vargas. Na primeira vez que o fato aconteceu o veículo foi reposto no lugar e continuou em exposição com a intenção de chamar a atenção para as 45 mil mortes ocorridas no trânsito todo o ano e contribuir com a campanha Maio Amarelo iniciada pelo Verzeri.

 

No entanto, o fato voltou a se repetir. Na noite posterior, por volta das 2h30min três jovens, mais uma vez removeram o veículo para o meio da Avenida Getúlio Vargas e ainda passaram um trote à Brigada Militar. Diante do ocorrido, o veículo foi retirado do local para evitar transtornos, tanto para os praticantes deste atos, que já foram identificados por câmaras de segurança e devem responder pela prática de seus atos, quanto para os motoristas, que se deparavam com um carro destruído no meio da avenida.

O automóvel batido foi emprestado pela Clevel Automóveis e, em parceria com a Defesa Civil, colocado no canteiro central da Avenida no dia 18 de maio, a intensão era de causar um impacto visual e ajudar na conscientização por um trânsito mais seguro, no entanto, o fato demonstra o quanto a comunidade deve avançar no quesito cidadania e educação.

 

MAIO AMARELO

Alunos professores do Colégio Teresa Verzeri em conjunto com a Defesa Civil do Município, Detran, Escoteiros, Polícia Rodoviária Federal e DMT – Departamento Municipal de Trânsito realizaram um pedágio informativo para orientar motoristas quanto a importância de cumprir e observar as regras de trânsito. A iniciativa aderiu a Campanha Maio Amarelo e teve, entre outros objetivos educacionais, minimizando o número de acidentes e mortes no trânsito.

O pedágio marcou o encerramento do projeto iniciado no dia 18 de maio. Os alunos assistiram palestas, participaram de atividades de grupo, foram instigados a interagir com a família fiscalizando os pais motoristas. O projeto de educação para o trânsito da escola foi elaborado pela professora Janice Velozo Dinom, pois o Colégio está localizado onde tem grande fluxo de veículos e as questões de desrespeito às regras básicas de trânsito são problemas comuns, inclusive houve atropelamento um aluno do colégio.

Durante o período em que o projeto foi desenvolvido o Policial Rodoviário Federal, Mauro Rodrigues além de realizar paletras liderou uma série de atividades que envolveu os alunos do ensino fundamental em dinâmicas extraclasse. O policial Rodoviário Federal colaborou de modo voluntário com o projeto da escola. Mauro compreende que as crianças do ensino fundamental são muito receptivas e o trabalho de educação gera resultados muito interessantes. “Elas têm uma capacidade de assimilação extrema e cobram atitude dos pais”. Com os adolescentes, por terem uma linguagem muito particular é mais difícil, mesmo assim considera de suma importância trabalhar o tema.

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