O ouro na sucata

Um experimento realizado na aula de Física para Informática do 2º semestre de Ciência da Computação da URI Santo Ângelo encontrou ouro em equipamentos eletrônicos. Acadêmicos utilizaram o...

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01brique-22Um experimento realizado na aula de Física para Informática do 2º semestre de Ciência da Computação da URI Santo Ângelo encontrou ouro em equipamentos eletrônicos. Acadêmicos utilizaram o MEV – Microscópio Eletrônico de Varredura, recém-adquirido pelo câmpus, para buscar metais preciosos em equipamentos sucateados. A atividade foi coordenada pelo professor doutor Antônio Vanderlei dos Santos, em 3 de novembro.
“Os sofisticados equipamentos do laboratório permitiram buscar a presença de vários materiais de alto valor comercial, entre eles o ouro”, explica o professor Antônio Vanderlei.
Para ele, com a grande geração de resíduos produzida pela sociedade, deve-se focar na inovação para buscar novas alternativas de uso dos metais preciosos usados nos componentes sucateados.
A aula, além de abordar o desiquilíbrio ecológico gerado pelo descarte incorreto dos metais, focou na identificação e uso do Microscópio para o reconhecimento e análise dos componentes. . O MEV é composto por uma fonte geradora de elétrons que caminha por um sistema de lentes eletromagnéticas dispostas em coluna. Os elétrons têm que interagir com o objeto para formar a imagem em uma tela fluorescente.
O poder de resolução do MEV é bem maior que o do microscópio óptico, o que permite maior profundidade de foco”, explica o professor. O equipamento tem capacidade de criar imagens tridimensionais com alta resolução, com aumento de até 300.000 vezes.
O ouro encontrado durante a atividade estava inserido em um pino de processador. “Ainda estamos analisando diversos materiais, para posterior retirada dos componentes”, ressalta Antônio Vanderlei.

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