O governador também anunciou a antecipação do chamamento de 770 brigadianos e 220 agentes da Polícia Civil, que estava previsto para janeiro de 2017. Eles se unirão aos 530 PMs e 221 da Civil, chamados em agosto, que estão em formação na Academia de Polícia Militar (APM) e na Academia da Polícia Civil (Acadepol). No total, o reforço inicial será de 1.300 na BM e 441 na Polícia Civil.
“Tenho consciência do clamor da sociedade. É triste ver vidas interrompidas pela violência. Todo nosso esforço tornou-se insuficiente. Mas vamos começar a fazer as mudanças a partir da Segurança, junto com a Educação e a Saúde. E escolhi o atual prefeito de Santa Maria, Cezar Augusto Schirmer, para ser o secretário da Segurança Pública”, anunciou Sartori.
O vice-governador José Paulo Cairoli, coordenador do Gabinete de Gestão da Segurança (GGS), continuará integrando a missão de buscar alternativas para a questão da violência e da criminalidade.
Schirmer disse ter plena consciência do desafio que o espera, mas frisou que seria impossível se negar a atender uma convocação do governador Sartori. O novo secretário salientou que gerir a Segurança Pública é uma das funções de maior complexidade em qualquer governo. “Sei do imenso desafio que temos pela frente e das grandes dificuldades que esta tarefa demandará. Como gestor e cidadão gaúcho, sei que, no momento que vivemos, não há lugar para covardia ou frouxidão”, declarou, ressaltando que sua gestão não será marcada por desculpas ou transferência de responsabilidade.
Schirmer saudou as medidas anunciadas na última semana pelo governo do Estado, que julgou de extrema importância para o avanço no combate à criminalidade. “Minha missão é fazer andar aquilo que já foi anunciado e garantir que esses processos sejam agilizados, impedindo que a burocracia emperre o que já está programado”, garantiu Schirmer, lembrando o cenário de medo e preocupação que se estabeleceu na vida dos gaúchos.
A união entre poderes e a participação da sociedade são observadas pelo novo secretário como prioridade para o avanço nas políticas públicas no setor. “Precisamos somar esforços com o Judiciário, Legislativo, Ministério Público, OAB, igrejas e entidades organizadas da sociedade civil. Só assim teremos sucesso nesta empreitada”, acrescentou.