A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santo Ângelo recebeu homenagem na Assembleia Legislativa pelos 50 anos de atuação, na última terça-feira. No contexto histórico o pioneirismo da entidade, articulada por um grupo de lojistas repercutiu na comunidade e passou a influenciar ações estratégicas ao longo deste meio século, como a luta pelo aeroporto regional, o apoio ao Simples Nacional e a conquista do Instituto Federal de Educação. A homenagem foi proposta pelo deputado Eduardo Loureiro.
Durante a seção foi lembrado que os primeiros passos da CDL foram dados por 12 estabelecimentos comerciais, em 20 de setembro de 1966. Conforme registra a primeira ata do Clube de Diretores Lojistas. José Elmann iniciou a trajetória de cooperação e compromisso com o desenvolvimento regional. A marcha de meio século uniu os ideais das empresas Casas Mirian, Ramos, Real, Schneider, Porto Alegre, das Sedas, Livraria Sayonara, Cocefel, Joalheria Feldmann, A Nobreza, Braatz e Vemasa.
Loureiro creditou à coragem e defesa dos interesses do povo a inspiração das ações do CDL, que iniciou suas atividades no Clube Comercial com a cotização de dez mil cruzeiros dos associados. Alojado numa sala da Associação Comercial e Industrial, a CDL criou, já em 1967, o primeiro departamento, o Serviço de Proteção ao Crédito, o banco de dados nacional conhecido como SCPC. Aos dez anos de fundação, a entidade passou a operar em sede própria. Dezoito anos mais tarde, o Palácio do Comércio passa a abrigar definitivamente a Câmara de Dirigentes Lojistas na cidade, hoje presidida por Clélia Maria de Castro Koch. O setor lojista, em Santo Ângelo, responde por cerca de 30% dos empregos formais, envolvendo mais de cinco mil pessoas.
