Até celular no lago do chafariz

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Luis da Silva Nascimento liga o chafariz da Praça Pinheiro Machado e faz o trabalho de limpeza da água todos os dias. Um retrato cotidiano marcado pela remoção dos detritos que vão parar no fundo do lago artificial devido ao cloro presente na água, para este trabalho Luis usa um aspirador específico, os objetos que permanecem na superfície da água, são pescados com uma tela.
Em seu trabalho diário de limpeza Luis encontra muitos objetos, os mais comuns são tocos de cigarro, folhas de árvore, garrafas e latas de bebidas, principalmente nos finais de semana. Mas também encontra objetos inusitados como: tênis, relógio e já encontrou até um celular.
O inesperado aparelho foi jogado por uma moça que ao ler o conteúdo de uma mensagem enviada pelo namorado, ficou com tanta raiva que jogou o aparelho na água. Luis foi procurado pela referida moça e ficou conhecendo a história do aparelho que mergulhava na piscina da praça.

SEMA
O trabalhador faz parte da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santo Ângelo (SEMA).A referida secretaria  tem a função de defender o meio ambiente garantindo a melhoria da qualidade dos recursos naturais da cidade. Providenciar a recuperação ambiental e reflorestamento de áreas degradadas. Estabelecer padrões e normas ambientais no âmbito do Município. Verificar auditorias ambientais em instalações e atividades potencialmente poluidoras. Promover estudos para implementação de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).

Atuais políticas
Secretário de Meio Ambiente, José Ricardo Ferreira participou entre os dias 23 e 28 de novembro do 16º Encontro Nacional de Comitês de Bacias em Maceió (AL). Durante o evento foram discutidas as políticas públicas para conservação, preservação e recuperação de recursos hídricos do país. O secretário destaca que os agricultores são grandes parceiros nessas ações. “Para fazer uso da água, o próprio agricultor deverá fazer a retenção, seja através de cisterna, lago e cacimba, mas o mais importante é que os recursos hídricos excedentes armazenados na zona rural acabam nas águas subterrâneas, fortalecendo os mananciais”.
O secretário está convicto de que é necessário incentivar o uso de cisternas em residências e elaborar projetos públicos para a construção de reservatórios naturais. O objetivo é minimizar os efeitos de uma possível escassez de água.

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