O gosto dos dias

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A vida apresenta o cenário dos dias, alheia a nossa vontade ou gosto pessoal. Portanto, não importa a situação nem o clima, a cada dia ensolarado ou chuvoso estamos convidados a construir uma história.
O jornal se assemelha a vida. Entre um café quente ou frio, fraco ou encorpado, mais uma edição se desenha. Entre manhãs frias e tardes quentes em frente ao computador ou com o pé na lama, mais um fragmento de informação pede passagem. Quem sabe, um instante de luz passe pelo obturador da maquina fotográfica e seja o suficiente para estampar a capa de um jornal.
Enquanto o sol brilha e a tarde se constitui quente, escrevo estas linhas que serão lidas em um cenário chuvoso e, quem sabe, em temperaturas mais baixas. O que permanece impresso na memória? Esta é uma resposta pessoal e intransferível. Independente do gosto ou de ações externas como o clima. O combustível que movimenta as ações diárias se chama vontade, mas a vontade deve se expressar em movimento para que a história seja constituída e inesquecível.

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