A redação do caput do artigo 5º da Constituição Federal reza que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes” (Constituição Federal – 1988).
Dentro desta perspectiva, quando olhamos o noticiário e nos deparamos com atentados contra a dignidade humana, ou então vemos maus exemplos internacionais de discriminação contra pessoas, por conta de sua condição sexual, somos tomados por um sentimento de incredulidade e revolta.
Para exemplificar ao nosso leitor, a Rússia, conhecida há décadas, senão séculos por violar os direitos humanos, agora mostra a intolerância dos seus governantes contra as diferenças. O mundo assiste este que era pra ser um espetáculo esportivo de grande beleza, termina por ver um povo oprimido e um país arcaico que não respeita a individualidade de sua população. Ponto para os líderes mundiais Ângela Merkel, Barack Obama e David Cameron que se negaram a participar do evento que enaltece o preconceito.
Já na maior nação democrática do mundo, os Estados Unidos, um menino de apenas 11 anos que tentou suicidar-se por sofrer bullying homofóbico. Ele corre o risco de ter sequelas graves e danos cerebrais permanentes.
Michael Morones era fã do programa de televisão “ My Little Pony: Friendship is Magic” (Meu Pequeno Ponei: amizade é mágica), o que fez com que ele sofresse bullying na escola por ser visto como ‘gay’. Ele tentou se enforcar no seu quarto e está em situação crítica lutando pela sua vida.
Em meio a tantos exemplos negativos de intolerância, ao menos nos últimos dias tivemos um bom indicativo de que algumas coisas estão mudando nesta seara. No Brasil, o beijo das personagens Félix e Nico, e a boa receptividade do público demonstram que a mentalidade do brasileiro está mudando neste aspecto. Ao menos uma noticia boa.