Editorial

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Nossa história principal de hoje fala de um assunto pouco comentado e com escassas publicações. Um trabalho de reportagem que levou cerca de 30 dias para nascer, devido a pouca informação publicamente disponível.

Os reservatórios estão entre nós a tantos anos, mas não são alvo de nossos comentários, fato que ressalta o valor arquitetônico, sinal que são obras bem executadas e sem manutenção recorrente, tanto que conservam a pintura original.

Foram construídos em uma época em que as técnicas de construção não contavam com cimento usinado e nem grandes equipamentos tecnológicos.

Trabalho manual e intelectual pouco valorizado, devido a complexidade arquitetônica que influencia na memória visual, afetiva, estrutural de Santo Ângelo. Os reservatórios não possuem placa de identificação com as datas de inauguração e a maioria dos funcionários da Corsan que trabalharam diretamente com esta obra já está aposenta.

A reportagem defende a tese de que os reservatórios possuem 40 anos. O Projeto foi elaborado no ano de 1972. No ano de 1973 estava recebendo ajustes e conforme os construtores disseram estavam em construção. A obra levou cerca de dois anos para ser concluída, provavelmente, até que os dados oficiais apareçam são reservatórios quarentões que estão em plena forma.

A reportagem está nas páginas centrais e continua aberta para novas histórias. Que devem compor as páginas de uma história maior. Da nossa comunidade.

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