A herança das eleições

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Qual a herança política que o processo eleitoral deixa para cidadãos e partidos?
Resposta que só o tempo dirá.
O eleitor teve a oportunidade de assistir todo o processo de arranjos políticos. Se tornou explícita a movimentação partidária, tanto nas urnas, quanto nos bastidores. Aqui no estado e até mesmo no município as alianças provocaram constrangimentos em militantes e reabriu a discussão sobre a fidelidade partidária.
Ainda existem ideologias políticas? Bandeiras e cores a serem representadas? Partidos com antagonismos na disputa do governo do estado e unidos na disputa presidencial.
Unidos pelo poder, ou unidos em torno de uma ideologia comum?
Debate de ideias, de modos diferentes de construir a economia e a arganização social ou simplesmente troca de acusações e discursos vazios?
Há quem diga que toda a companha revelou a perseguição do poder a qualquer custo, onde se concretizam alianças contraditórias, escancarando o antagonismo ideológico.
Por outro lado, a cena política facilita a percepção do eleitor e quem sabe o saldo do processo seja positivo. O amadurecimento se constrói e acontece aos poucos. Como uma fruta que, na exposição climática constitui o suco, doce ou amargo. Quem sabe o reflexo seja sentido nas próximas eleições. Ou até mesmo, na reforma política.

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