Santo Ângelo e Municípios Missioneiros reivindicam que o Aeroporto Regional Sepé Tiaraju seja sede temporária da operacionalização de voos da Gol Linhas Aéreas. A possibilidade surge em decorrência de obras de reestruturação do aeroporto de Passo Fundo, que deve iniciar em novembro.
Diante deste contexto, uma representação municipal esteve em Porto Alegre articulando com o Departamento Aeroportuário do Estado (DAP/RS), a possibilidade de Santo Ângelo sediar provisoriamente os voos a São Paulo (SP).
No início da semana o chefe do Executivo esteve reunido com o presidente da ACISA, Felipe Fontana e com o presidente do Aeroclube Santo Ângelo, Paulo Dallaporta, para formar uma unidade de ação que contribua com a manutenção destes voos à capital paulista em solo gaúcho.
A preocupação é com a entrada de Chapecó na disputa para abrigar os voos da Gol. “Estamos reacendendo esta luta regional e cobrando ações do Governo do Estado para manter a linha aérea no Rio Grande do Sul. Temos um aeroporto com infraestrutura para as aeronaves da Gol e a instalação provisória em Santo Ângelo atenderia uma grande demanda regional por voos a São Paulo” defendeu o prefeito Jacques.
O assunto também estará em discussão com a executiva da AMM.
SANTO ÂNGELO/PORTO ALEGRE
Enquanto aguarda uma posição mais firme do Governo do Estado sobre os voos da Gol a São Paulo, o município mantém a expectativa de uma manifestação sobre a retomada dos pousos e decolagens da Azul Linhas Aéreas entre Santo Ângelo e Porto Alegre, suspensos em razão da pandemia do novo Coronavírus. “Os voos comerciais da Azul Linhas Aéreas estão consolidados, com ocupação média de 85% das aeronaves. É preciso antecipar a articulação para a retomada destes voos, com toda a cautela que o período exige”, declarou o prefeito.
AMPLIAÇÃO
Por outro lado, Santo Ângelo comemora a aprovação pela Secretaria Nacional de Aviação Civil do edital para os projetos de ampliação e modernização do Aeroporto Sepé Tiaraju com a construção de um novo terminal de passageiros, a ampliação do pátio para aeronaves e melhorias na segurança da pista de pousos e decolagens. Os recursos são do Fundo Nacional de Aviação Civil. Com as obras, o aeroporto poderá receber aeronaves com capacidade acima de 140 passageiros. Hoje, a estrutura comporta, no máximo, voos comerciais com aviões de até 72 assentos.