Um grupo de manifestantes do Bairro Garibaldi Carrera Machado (conhecido por Indubras) fechou a ERS 218 na manhã de segunda feira, dia 27. A manifestação durou cerca de 1h e foi realizada para reivindicar melhores condições de acessibilidade ao bairro. Pois na entrada do Indubras que fica junto a ERS – 218, os veículos não tem espaço para o retorno com segurança e o asfalto do acostamento é inexistente, formando desnível acentuado que tem causados danos aos veículos. Além disso, a 
via de acesso ao bairro apresenta desgaste pelo fluxo de veículos pesados que trafegam nesta época de safra agrícola.
Uma das manifestantes, a professora Ana Lúcia Hobs, contou que na sexta-feira após o vazamento de informações sobre a manifestação o poder público municipal realizou uma operação tapa buracos na entrada do bairro, no entanto, ela destaca que o tipo de asfalto que foi colocado no local vai embora depois de duas semanas. 
Os moradores afirmam que o fluxo de veículos aumentou muito nos últimos anos, dois motivos principais são destacados: a construção da perimetral que faz a ligação com a ERS 344 e o asfaltamento até a cidade de Catuípe. Além disso, na época de safra o trânsito de veículos pesados, tanto na rodovia, quanto em direção as empresas que ficam próximo ao bairro, aumentam o desgaste do asfalto.
O Presidente do Núcleo Comunitário, Marcio Rodrigo Martins da Silva, enumera os 
problemas dizendo que o local não tem sinalização adequada, que o asfalto colocado é de baixo padrão de qualidade, “asfalto frio que depois das primeiras chuvas e trânsito mais intenso, vai tudo embora”. Os manifestantes se pronunciaram não só pelo problema localizado na via de acesso ao bairro, mas também sobre os profundos buracos formados próximo ao trevo de acesso a sede campestre do Clube 28 de Maio.
No que tange o acesso de retorno na entrada do Bairro, Marcio fala de “um jogo de empurra -empurra” entre o DAER – Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem e a prefeitura, a comunidade se sente impotente diante do abandono e resolveram realizar o ato de manifestação em prol de suas reivindicações. No discurso eles disseram que se necessário o ato será repetido e por mais tempo.
