Hoje o sol se põe às 20h16min, amanhã, às 19h15min

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Hoje, à meia-noite, os relógios devem voltar ao horário original, sendo atrasados em uma hora nos estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país. O horário especial começou, em 2015, à meia-noite do dia 18 de outubro. Portanto, amanhã pela manhã, em Santo Ângelo, quando o relógio marcar 6h26min o sol nasce e com o relógio no seu curso normal o sol se põe exatamente às 19h15min.

 

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o horário de verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta, ou seja, quando mais pessoas, empresas e indústrias estão utilizando a energia elétrica. Isso é possível porque a parcela de carga de iluminação passa a ser acionada mais tarde do que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário.

 

Economia na abrangência da RGE

Em 126 dias em que o Horário de Verão foi adotado no Estado, a RGE – Rio Grande Energia, distribuidora de energia elétrica que atende 264 cidades do estado do Rio Grande do Sul, registrou uma redução de 0,44% no consumo de energia elétrica na sua área de concessão, e ainda uma diminuição de 4,1% na demanda no horário de pico. O volume de energia economizado totalizou 16.473 MWh.

Essa economia é suficiente para atender uma cidade do porte de Caxias do Sul por quatro dias. A redução no consumo de energia é possível em razão do melhor aproveitamento da luz natural, já que essa defasagem de uma hora torna os dias “mais longos” e diminui o uso de iluminação artificial por residências, comércio e indústria.

As regras estão estipuladas no decreto 6.558, de 2008, que fixa a duração da media do horário de verão em quatro meses. A data estipulada para o início do horário de verão é sempre o terceiro domingo de outubro, e o encerramento ocorre no terceiro domingo de fevereiro.

O Operador Nacional do Sistema (ONS) anunciou nesta sexta-feira que a economia gerada foi de R$ 162 milhões. Em outubro, a previsão de diminuição de gastos era maior (R$ 240 milhões). Outra conta feita pelo ONS é da demanda de investimentos que foi evitada evitada com a mudança no relógio.

Mesmo com o fim do horário de verão os consumidores devem continuar praticando o consumo inteligente de energia no dia-a-dia, caso contrário podem levar um susto na hora da conta do próximo mês.

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