Dia do Repórter: “Pé no barro”

O “Dia Nacional do Repórter” é comemorado anualmente em 16 de fevereiro. No “Retrato Cotidiano” desta edição está um dos mais conhecidos e reconhecidos repórteres de rádio da...

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No jornalismo o Repórter é quem “coloca o pé no barro”. O “Dia Nacional do Repórter” é comemorado anualmente em 16 de fevereiro. No “Retrato Cotidiano” desta edição está um dos mais conhecidos e reconhecidos repórteres de rádio da cidade de Santo Ângelo, Irani Brum. Ele veste a camiseta da profissão há 27 anos e começou como narrador esportivo no ano de 1997, mais tarde, em 1990 e sob a orientação do repórter José Antônio Lima, passou a realizar reportagens com a unidade móvel, função que até hoje ocupa boa parte do seu cotidiano de trabalho.

Irani Brum
“Fico em estado de alerta durante as 24 horas do dia”, disse Irani, ele deixa o telefone por perto e está à disposição das lideranças locais.
“O que motiva um repórter é levar ao público as notícias de utilidade pública, aquilo que as pessoas querem saber”. A rotina de trabalho inicia às 6h, até às 7h10min, quando faz a sua primeira intervenção programada, realiza uma pesquisa das principais ocorrências junto aos órgãos de segurança pública como: Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, Polícia Estadual, Civil e Federal; Defesa Civil, entre outros. Depois disso, o repórter “ganha as ruas”.
Todo o repórter é jornalista, mas nem todos os jornalistas são obrigatoriamente repórteres. O repórter do rádio tem como característica a velocidade e mobilidade em suas transmissões. No palco dos acontecimentos, faz a narrações diretamente da rua, ou de onde está emanando a informação, na maioria das vezes, instantaneamente.
Junto com a narração do repórter do rádio o ouvinte escuta sirenes, gritos, vozes que ajudam a formar a imagem mental e compreender a cena, como já descreveram os estudiosos do tema.
O jornalismo praticado no rádio consegue ser mais rápido que o jornalismo digital, não precisa elaborar conteúdo escrito, fotográfico, o repórter organiza a narração e emite a fala com base no fato visto, onde quer que ele esteja. Consegue ser mais rápido que na TV, pois necessita de menor aparato técnico para realizar a transmissão.
As rádios da cidade ainda se mantém ativas na comunidade, mesmo com as radicais mudanças tecnológicas ocorridas na comunicação contemporânea.

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