Atendimento quase normalizado

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Entre os bancários grevistas em Santo Ângelo, apenas o Banrisul ainda não decidiu voltar às atividades normais. Uma assembleia realizada na sede do sindicato dos Bancários em Santo Ângelo foi realizada na noite de segunda-feira, neste encontro, ficou definido que os bancários da Caixa Econômica Federal e dos bancos privados de Santo Ângelo retornariam as atividades normais, com atendimento normalizado.
Os funcionários do Banco do Brasil só retornaram após uma assembleia realizada em frente a agência local. Mesmo não aceitando a proposta, o atendimento ao público foi retomado, pois no entendimento dos funcionários do Banco do Brasil, o contexto nacional não colabora com a permanência de movimentos isolados.
Os funcionários do Banrisul, até o fechamento desta edição, permanecem mobilizados por conta de reivindicações específicas, que além dos salários e a participação dos lucros, negociam a reestruturação do plano de carreira, ou seja, na distribuição dos cargos e os respectivos salários correspondentes.
Segundo os funcionários uma rodada de negociação iniciou às 18h de ontem, 7 de outubro, para decidir sobre o retorno ou não ao atendimento normal na agência de Santo Ângelo. Segundo os grevistas existe um entendimento de que deve ser reestruturado o plano de carreira, porém não foi implementado. Esta é a principal pauta dos funcionários. As negociações estão acontecendo e, assim que houver avanço neste ponto específico o atendimento será normalizado.
Cerca de 90% dos funcionários que não são comissionados estavam parados, no entanto, na terça-feira, dia 7, havia atendimento parcial na agência.

Comando Nacional dos Bancários
Seguindo a orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, a grande maioria das assembleias realizadas na segunda-feira, dia 6, em todo o país aprovou a nova proposta da Fenaban apresentada na sexta 3, encerrando a greve nacional iniciada no dia 30 de setembro.
A proposta reajusta os salários e demais verbas em 8,5% (aumento real de 2,02%), o piso salarial em 9% (2,49% acima da inflação) e o vale-refeição em 12,2%, além de contemplar outros avanços não econômicos, como mecanismos de combate às metas abusivas e o assédio moral.

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