A paralização dos professores estaduais em Santo Ângelo foi parcial. Profissionais da educação pertencentes à área de abrangência do 9º Núcleo do CPERS, fizeram um balanço durante encontro regional no auditório da Escola Getúlio Vargas em Santo Ângelo. Na manhã de terça-feira, dia 18.
A direção do CPERS presidiu a reunião que foi aberta para a manifestação dos professores. Na ocasião, também foi realizado um balanço dos dois primeiros dias de paralização e segundo a secretária Geral do 9º Núcleo do CPERS, Lúcia Rosa, a adesão foi parcial em Santo Ângelo e região, mesmo assim, avaliou positivamente os resultados obtidos pelo movimento. “não se esperava tanto” disse a secretária.
Salas vazias, alunos voltando para casa, outros com aula parcial e, até mesmo turnos inteiros com aula. A situação do dia letivo do Colégio Estadual Missões constatada na manhã da última terça-feira, ilustra o que aconteceu em parte das escolas estaduais em Santo Ângelo. Após a decisão de parar as aulas durante os dias 17,18 e 19 de março, este cenário que foi constatado no início da manha de terça-feira, dia 18, naquela escola.
Paralisaram totalmente as atividades nos três dias o Colégio Pedro II, Escola Estadual Dr Sparta de Souza, NEJA – Núcleo de Educação de Jovens e Adultos, Escola Dr Carlos Kruel em Entre-Ijuís, Escola Guaramano de guarani das Missões. As demais escolas de abrangência do 9º Núcleo do CPERS fizeram paralização parcial.
Durante a reunião na manhã de terça, professores que vieram de Guarani das Missões se manifestaram – “Não somos Jesuítas que ensinamos como missionários, precisamos sustentar nossas famílias” disse a professora Claudete da Escola Estadual Técnica Guaramano ao se manifestar a respeito da valorização da classe dos professores. Embora a secretária, Lúcia, tenha avaliado como positivo o resultado da greve, os professores que vieram de Guarani das Missões esperavam encontrar mais colegas no auditório da escola, conforme se manifestaram na reunião.
Um grupo de professores da região também vai a Porto Alegre participar de um ato público pressionar autoridades para o atendimento das suas reivindicações.