Dezenas de sacolas plásticas voavam ao sabor do vento que soprava na quarta-feira, dia 17. O lixo indevidamente depositado as margens do Rio Itaquarinchim revela um hábito pouco apropriado em dias de combate ao mosquito Aedes Aegypti.
Além do material plástico que ilustra a matéria é possível encontrar as margens do rio, animais mortos, latas de tinta, sobras de material de estofaria, lataria de veículos e no Bairro Castelarim um amontoado de lixo e restos de construção chama a atenção e incomoda os moradores locais. Conforme revelaram os vizinhos da montanha de lixo a situação existe desde que as famílias foram removidas para o Residencial Jardim, pois as casas estavam construídas de modo irregular em área de preservação permanente e foram demolidas deixando muito lixo no local. A proliferação de baratas e ratos foi a principal queixa dos moradores.
Eli Ribas é pesquisador voluntário de epidemias provocadas por retrovírus (um dos tipos mais conhecidos de retrovírus é o HIV, que por infectar seres humanos ataca os linfócitos T do sangue) ele considera que o local também pode ser um criadouro do mosquito Aedes Aegypti. Eli Ribas disse que o trabalho realizado no Dia D de Combate ao mosquito realizado pela Vigilância Sanitária do Município em parceria com o Exército, foi superficial. Na opinião de Eli Ridas é necessário uma ação mais consistente, “Somente os panfletos de conscientização não são capazes de eliminar os focos e mudar a situação posta no país e na cidade”. Ele defende que deva ser realizado um pente fino com a eliminação total dos focos, ele denúncia que mesmo depois da ação realizada no final de semana, os focos continuam presentes ameaçando a população.