“Já calibrei raquetes de tenistas como Meligeni, Guga, Nalbandian, Del Potro, foram pelo menos 12 tenistas número um do mundo. Tenho o maior orgulho disso”. Disse Luiz Alberto Barrios Sigalis, ele tem 46 anos e é um encordoador de raquetes.
Uma profissão pouco conhecida fora do universo do tênis, mas que é fundamental na arte de praticar este esporte. Enquanto 433 tenistas participavam das disputas do Mercosul Open de Tênis em Santo Ângelo, ele permanecia na sede campestre do Clube 28 de Maio exercendo a profissão que começou aprender com nove anos de idade.
Luiz está sempre viajando, onde tem um torneio… Lá está ele. O encordoador conta que já esteve em quatro Copas Davis, seis Challenge e cinco Copas Ericsson, além de torneios como o Open de tênis que ocorrem no Rio Grande do Sul, Brasil e até no exterior.
Em outras palavras, Luis é um especialista na calibragem e restauração de raquetes de tênis. A técnica que usa para configurar a tela que bate e rebate a bola de tênis, influencia em fatores como resistência, impacto e velocidade. Portanto, ele faz uma espécie de calibragem conforme o gosto do tenista, avaliando as condições climáticas como temperatura, tipo de fio usado para o encordoamento, aspectos que vão influenciar diretamente no desempenho do tenista.
O encordoador de raquetes explica que os tenistas usam de 45 a 53 libras. Esta arte foi aprendida com o seu falecido pai. Ele demonstra satisfação de participar deste universo esportivo e contou que seu filho também está seguindo a profissão. Ele ainda tem um irmão que também é encordoador.
Natural de Porto Alegre e morador de Canoas conhece os torneios como ninguém e elogiou o Mercosul Open de Tênis. Disse que já esteve em outras edições do evento e sempre foi muito bem recebido. Neste ano ficou surpreendido com a quantidade de tenistas que participaram do evento e garantiu que o Open de Tenis está entre os maiores torneios do Estado.
