A gestão regionalizada ou municipal do Aeroporto Sepé Tiaraju foi debatida como modelos de administração capazes de agilizar os processos de manutenção e estruturação deste portão de acesso à região das missões
O modelo de gestão do aeroporto foi debatido na semana passada durante uma audiência pública em que participaram lideranças da Associação dos Municípios das Missões (AMM), Associação dos Legislativos das Missões (ALM), representantes das entidades de classe do município de Santo Ângelo e representantes do legislativo e executivo municipal. Requerida pelo Vereador Maurício Loureiro serviu para debater as melhores formas de gestão do aeroporto Regional Sepé Tiaraju.
O interesse de todos os municípios em centralizar na região a administração do Aeroporto Regional Sepé Tiaraju, marcou os direcionamentos da Audiência Pública, ocorrida na tarde de sexta-feira (25). Uma das ideias debatidas foi a municipalização do aeroporto, que teria a gestão centrada no Governo Municipal. Mas também foram debatidas outras possibilidades como um modelo de gestão compartilhada ou cogestão, que é baseada na cooperação de diversos órgãos como entidades, executivo e empresas, através de uma espécie de comissão para gerir o espaço.
Outra possibilidade que surgiu no debate foi elaborar um termo de cooperação entre município e Estado, semelhante ao aprovado na câmara de vereadores, o qual possibilitou a realização das obras feitas em parceria com o Executivo, Sindicato Rural e URI Santo Ângelo.
Conforme o debate, a gestão do Aeroporto no município agilizaria diversos processos como investimentos, obras, ampliações e demais processos que passando pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul atrasariam em meses. A exemplo disso a construção da RESA, que segundo o cronograma deveria ser para o final deste ano. O Governo Estadual é quem administra o espaço atualmente, no entanto já demonstrou interesse em terceirizar esse serviço, conforme afirma o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, João Batista. Há receio, por parte da AMM, de que o Estado realize esta terceirização sem consultar os interesses da região, uma vez que o Governo do RS já vem realizando estudos para esta finalidade.
As informações sobre o debate foram repassadas pela assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, que acompanhou o diálogo durante o encontro, afirmando que “independentemente do modelo de gestão do aeroporto, se sobressai a ideia de que a gestão deve ser na região”.