O colorido dos frutos do Jerivá implantado em frente ao Edifício Noroeste, em Santo Ângelo, se destaca e contrasta com a paisagem predominantemente de concreto, asfalto e ferro.
Foram os síndicos do prédio, Darci Vanderlei Santinon e Fátima Santinon que sugeriram o plantio da espécie, ato que foi aprovado pelos moradores. Neste ano a frutificação abundante e uniforme indica que a palmeira está saudável.
Fátima relata que antes das palmeiras, que naquele espaço são três, outras espécies de árvores foram implantadas, mas foram arrancadas ou levadas. Por sugestão de especialistas, mudas de um porte maior foram implantadas, isso foi há mais ou menos quatro anos.
A síndica Fátima garante que ela mesma realiza a poda da palmeira, com auxílio de uma escada, corta as folhas e cachos secos para garantir a limpeza, ornamentação e funcionalidade desse espaço público, tendo em vista que é muito usado, inclusive por veículos que realizam a carga e descarga de mercadorias no comércio.
O uso do jerivá no espaço urbano
O Jerivá é uma espécie nativa que está na relação de árvores recomendadas para uso no espaço urbano, mas este tipo de palmeira deve ser usada somente nos canteiros onde não há a rede elétrica, pois facilmente alcançam a altura dos fios.
Segundo informações disponíveis na wikipedia “Jerivá” e “jeribá” são termos oriundos do tupi jeri’wa. “Baba” origina-se do latim vulgar baba, “saliva que escorre da boca”. É também chamada de “coquinho-de-cachorro” devido ao gosto dos cachorros pelo consumo de seus frutos.