Sábado 31/12/2011

Usa-se “a pouco” quando se refere a tempo posterior, futuro. Exemplos: Daqui a pouco termina 2011. Daqui a pouco inicia 2012. Daqui a pouco iniciam as bebedeiras, as...

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Usa-se “a pouco” quando se refere a tempo posterior, futuro. Exemplos: Daqui a pouco termina 2011. Daqui a pouco inicia 2012. Daqui a pouco iniciam as bebedeiras, as comilanças e os foguetórios que terminam o velho ano e iniciam o novo ano na história da humanidade terráquea.
E daqui a pouco vale inclusive esta pergunta:  Será que, de janeiro a dezembro de 2012, o planeta terá mais terremotos, guerras, violências, mortes e sofrimentos que teve de janeiro a dezembro de 2011? A expressão “a pouco” usa-se também quando se refere a espaço, a distância, a lonjura.
Existem restaurantes a pouco mais ou menos uma quadra do Centro Histórico de Santo Ângelo. Guarani das Missões fica a pouco mais de quarenta quilômetros da Capital missioneira. A expressão “há pouco” se usa quando se refere a tempo anterior, passado, ou seja, ao tempo que já passou. Há pouco li este jornal. Instantes depois da meia-noite, os missioneiros, fora outros milhões e milhões de cidadãos do mundo, poderão dizer que há pouco iniciou 2012.
As expressões “há pouco” e “a pouco” podem perder o elemento “pouco” e ficar tão só com os elementos “há” e “a”. Mesmo sem o termo perdido, o “há” e o “a”continuam mantendo os significados que com o termo perdido têm. Exemplos: Há mais de 2000 anos Jesus Cristo não teve voz nem vez na consciência e no coração de muitos governantes e governos do planeta. Daqui a doze meses o planeta terá mais governantes e governos que porão em prática o mandamento deixado por Jesus Cristo ou enterrarão mais fundo ainda o amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado?
Daqui a doze meses Jesus Cristo encontrará mais amor e fé nos homens e nas mulheres que há doze meses encontrou? Há séculos o planeta vem tendo terremotos, guerras, violências, mortes, sofrimentos. Daqui a um ano, o planeta terá mais terremotos, guerras, violências, mortes e sofrimentos que há um ano vem tendo?
O elemento “mal” às vezes é mau com aqueles que escrevem: estudantes, professores, advogados, juízes, jornalistas, secretários… Muitos dos que escrevem têm dúvida quanto ao hífen do elemento “mal”. O elemento “mal”, na nova reforma de ortografia, tem hífen quando o segundo elemento começa por vogal, h, l: mal-amado, mal-afortunado, mal-estar, mal-ensinado, mal-estreado, mal-humorado, mal-herdado, mal-hifenizado, mal-lavado, mal-lembrado, mal-limpo, mal-lixado.
É bom saber que “mal” tem hífen só nesses três casos, ou seja, quando os elementos que vêm depois de “mal” comecem por vogal, ou por h, ou por l. Fora desses casos, não tem hífen: maldiçoar, maldito, maldisposto, malcriado, malditoso, malfalante, malversação, malvestido, malvisto.
Para fixar o uso de “mal”, estas frases: As florestas são mal-amadas e malditas, os rios e os ecossistemas são mal-amados e malditos aos madeireiros e fazendeiros mato-grossenses, piauienses, paraenses e amazonenses, além de outros? As fortunas desses não são mal-havidas, mal-herdadas, maldiçoadas, malditas?
Destruindo com destroem, preferem eles as mal-havidas e malditas bufufas  e os peidos de bois e búfalos ao povo e ao Brasil que, no futuro quase presente, ficarão só com desertos, sem florestas nem rios, sem ecossistemas nem vida?

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