Quarta-feira 4/01/2012

Um capitão da indústria,Lindolfo Rogowski, democrata e religioso Desgostoso com a situação econômica e política, após a primeira guerra Mundial, pois, não era nazista muito menos Hitlerista resolveu...

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Um capitão da indústria,Lindolfo Rogowski, democrata e religioso

Desgostoso com a situação econômica e política, após a primeira guerra Mundial, pois, não era nazista muito menos Hitlerista resolveu sair da Alemanha, dizendo aos seus familiares; “Eu vou embora”. Colocou o mapa do mundi em cima de uma mesa, aberto, e começou a escolher o lugar para onde iria, no novo mundo. Escolheu o Brasil. Deu preferência extrema ao Sul, cujo clima se parecia com o clima da Europa. Como homem determinado ele e sua esposa, venderam todos seus bens. Comprou uma oficina muito bem montada, com tornos, prensas, aparelhos de solda etc… pôs se em viagem. Aqui aportando em 1918 com seus filhos Heinz e Lótt. Com destino á Buriti, resolveu morar e estabelecer em Santo Ângelo, próximo ao Colégio Sagrado Coração de Jesus, junto ao final da linha de trem. Veio com recursos e ali instalou sua fundição de ferro.
Seu filho Conrado nasceu em 1926, e Reinoldo em 1928, mais tarde Iniciou fabricando serra para moendas de cana, pois, havia muitos alambiques. Também fazia buzinas para rodas de carroça em grande escala, vendendo – as para ferreiros até da costa do Uruguai. Com a evolução da agricultura iniciou a fabricar arados de disco, semeadeiras, adubadeiras, plantadeiras, espalhadeiras de calcário, espalhadeira de veneno, aparelho de gasogênio para usinas e caminhões. Criou muitos profissionais, inclusive seu genro Edumiro Max, ensinado – lhes a profissão. Era muito dedicado á comunidade Evangélica aos domingos, em vez de descansar acompanhava o pastor para dar cultos em Giruá e Boca da picada, seu filho Conrado era o encarregado da cobrança das mensalidades dos membros da comunidade, porém não agüentando mais desempenhar essa missão a pé, exigiu de seu pai uma bicicleta.
Ele disse uma palavra em alemão, e uma pessoa que estava na oficina avisou a policia, que mandou prende – lo. Como não poderia ser diferente, o delegado Ivens Pacheco arrumou um motivo para prende – lo e manda – lo para a colônia Penal em Porto Alegre. Teve sorte porque a policia precisou de seus serviços para consertar os gasogênios e ficou todo o tempo preso em Porto Alegre. Muitos alemães não simpatizavam com ele por ser antinazista. Faleceu em 1951, sendo uma pessoa estimada e altamente considerada pela comunidade Santo – angelense. Como não poderia deixar de ser o voltou para casa por uns dois dias. Ai um dos regimentos de Santiago mandou uma viatura busca – lo delegado Ivens Pacheco arrumou um motivo para prendê – lo  e mandá – lo para uma colônia penal em Porto Alegre.

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