A feira continua

Uma ação de fiscalização surpreendeu a comunidade ao recolher três toneladas de alimentos sem regulamentação no município

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Produtos como hortifrutigrangeiros e regulamentados continuam sendo oferecidos nas terças, quintas e sábados, entre às 7h e 11h45min
Produtos como hortifrutigrangeiros e regulamentados continuam sendo oferecidos nas terças, quintas e sábados, entre às 7h e 11h45min

A feira dos produtores rurais continua ativa nas terças, quintas e sábados entre 7h e 11h45min em Santo Ângelo. Embora uma ação de fiscalização tenha surpreendido os expositores ao apreender toneladas de produtos sem regulamentação, a feira continua com produtos de livre negociação como os hortifrutigranjeiros, panificados e embutidos regulamentados. Na última terça-feira, dia 27, uma força-tarefa do Programa Segurança Alimentar foi realizada em Santo Ângelo. Nesta operação os produtos de origem animal sem rótulo foram apreendidos e incinerados. Entre as mercadorias apreendidas nas bancas da Feira do Produtor estavam queijo, banha, açúcar mascavo, melado, vinho, cachaça, vinagres e aipim descascado. No entanto, a feira continua.
Na tarde de ontem uma reunião entre os representantes dos expositores, o Prefeito municipal e demais entidades foi realizada para buscar uma solução conjunta que viabilize a comercialização legal destes produtos. No entanto, os expositores alegam que onde se produz em pequenas quantidades com mão de obra familiar fica difícil atender a escala de produção necessária para custear a regulamentação, tendo em vista que trabalham na lógica da diversificação de cultura e, neste caso, inviabiliza o negócio.
O Mercado Mattana e o Frigorífico Buriti também foram fiscalizados pelo programa. Ao todo, no município, foram apreendidas três toneladas de alimentos. Foram inutilizados leite in natura, carnes, linguiças e peixes. No mercado Mattana aproximadamente 350 kg de carnes e linguiças foram apreendidas. Já no frigorífico Buriti, mais de 560 kg de alimento foram inutilizados. No local, também foi encontrado um Tatu exposto à venda, animal que tem comercialização proibida.
Participaram da ação o Coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Segurança Alimentar – (Gaeco), Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, a Promotora de Justiça Paula Regina Mohr, representantes da Secretaria Estadual da Agricultura, Vigilância Sanitária Municipal e Estadual, e a Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram).

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