Sábado – 05/03/2011

“Que a nossa época seja lembrada pelo despertar de uma nova reverência pela vida, pela firme resolução de alcançar a sustentabilidade, pelo aceleramento da luta pela justiça e...

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“Que a nossa época seja lembrada pelo despertar de uma nova reverência pela vida, pela firme resolução de alcançar a sustentabilidade, pelo aceleramento da luta pela justiça e pela paz, e pela alegre celebração da vida”. Carta da Terra

É inquestionável, no entendimento de cada um e do coletivo, a importância do universo da comunicação. É por ele que não somos abestalhados. Alheios ao que se passa com grande parte e inúmeras comunidades deste maltratado Planeta Terra. Lá nas arcádias de antanho, os ditos doutos podiam, sem peso a lhes atanazar as consciências, dizer que eram felizes. Pois apenas ouviam-se rumores dos acontecimentos que torturavam a humanidade nos mais diversos pontos de “mundos” distantes e desconhecidos.
Já, hoje diante dos mais diversos tipos de comunicação,  não mais podemos viver o nosso dia a dia absortos na execução das nossas tarefas sem lembrar os infortúnios que nos cercam.
Presenciamos, todo tempo, medidas ínfimas do “sistema imperial”, tomadas por ditadores e pseudo-democratas para minimizar a fome e o infortúnio das massas. E que são meramente figurativas e simbólicas, pois seu escopo maior é assegurar-lhes, e aos seus acólitos, as benesses que o império lhes proporciona. A história é o manancial maior e inquestionável que nos legou a humanidade e sabemos que, por um prato de comida, Caim vendeu seu direito de reinar.
E o que vemos hoje, não é mais que isso e com imensa tristeza. Pois ali, naquela migalha estendida a cada família carente, vemos o menosprezo e a alienação da dignidade humana, sem que se vislumbre um projeto autossustentável, associado a uma política de valoração e qualificação para inclusão desses redutos comunitários.
Propala-se, aos quatro-ventos, a exaltação do direito à cidadania e, sob o pálio dessa bandeira, acena-se com igualdade para todos perante a lei. No entanto, é velho e sabido que somente com a habilitação de cada um ao mercado de trabalho é que teremos, naturalmente, insculpido esse patrimônio moral no coração dos homens e mulheres de bem como princípio maior de solidariedade e humanismo.
Ah!, como é fácil e prazeroso jogar com recursos que emanam de fontes que não as próprias, retirando-os das classes organizadas e produtoras de riquezas, com a edição de leis criando novos tributos. Dimana dessas medidas generalizadas pelo planeta o distanciamento frio e progressivo do homem animal do espiritual. – Tudo cuidadosamente preparado para que não se rompa o elo da cadeia que mantém a vigilância do Império sobre essa parcela da sociedade.
Segundo pesquisadores, já houve tempo em que a Terra presenciou governos justos, em que o poder era dividido com responsabilidade e amor entre homens e mulheres, enquanto as comunidades, nas mais diversas hierarquias, eram altamente consideradas, respeitadas e amadas, como sistema único e harmônico entre criaturas e criador.

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