Quarta-feira 08/06/2011

Praça da Bandeira ou Praça do TriânguloEssa praça foi fundada e organizada num terreno triangular abaixo da praça Rio Branco, fazendo divisa com o hotel Avenida e o...

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Praça da Bandeira ou Praça do Triângulo
Essa praça foi fundada e organizada num terreno triangular abaixo da praça Rio Branco, fazendo divisa com o hotel Avenida e o quadro da Viação Férrea e um campinho onde acampavam circos e parques. Mais tarde, em 1950, construiram a associação comercial e, muito mais adiante, o teatro Padre Antonio Sepp. Muito bem arborizada, planificada, com passeios calçados com pedras irregulares, pequenas, com desenhos brancos. No canto leste tinha um chafariz com um laguinho. No centro, construíram um pedestal para erigirem uma estatua ao Sepé Tiaraju.
O Rotary Clube assumiu essa estátua e pagou adiantado a um escultor famoso um projeto bonito  só executou a cabeça do índio e morreu. O assunto ficou por muitos anos no esquecimento. Muitas administrações sucederam-se. Até o senhor Siegfried Ritter, quando prefeito, descobriu um colono de nome Olinto Donadel, escultor nato, e mandou fazer o monumento atual do Sepé Tiaraju, que é muito apreciado e visitado em nível de estado e país. Muitas excursões de turistas e estudantes visitam e fazem questão de bater fotografias na frente do mesmo.
Dizia meu irmão José que, além de engenheiro civil, era também arquiteto, que é devido à origem do escultor que os índios têm fisionomia de italianos em vez da de índios. O senhor Valdir Andres, quando prefeito, infelizmente, quando construiu o Teatro Antonio Sepp, desfigurou totalmente a praça, fechando a rua por dois lados, deixando o lado da Avenida Brasil, e estrangulando com duas mãos. Antes, tinham os veículos de fazer o contorno da praça com mão única.
Até um time da gurizada do “Triângulo” se formou com o nome de Ipiranga. A maior parte do que escrevemos sobre esta praça foi até os anos de 1950. As modificações foram posteriores. Do chafariz, laguinhos, bancos de concreto, arborização e passeios com calçamento de pedrinhas brancas, restou um calçadão com lajotas de pedra e poucas árvores. Volta e meia funcionários da prefeitura encarregados de cuidar para outros não arrancarem árvores, com a desculpa da estética, ainda passam a motosserra.
Tentaram arrancar o monumento de Sepé, mas a população da vizinhança se revoltou e o prefeito desistiu da ideia macabra.
O exemplo dado pelo Sr. Luiz Grezchotta- Nestes últimos 20 anos, desde que esta linda e aconchegante praça foi destruída em nome do progresso (alegação), somente vimos e ouvimos o macabro som da inquisitória motosserra de funcionários da prefeitura de vez em quando derrubando árvores, sob alegação de estética e limpeza do local, e embelezamento, sem plantar uma árvore nova.
Apenas o doutor Luiz Grechotta deu o exemplo para a vizinhança, do entorno do quadro da antiga Viação Férrea, plantando em sua calçada seis novas árvores, dando sombra aos veículos e diminuindo o calor do asfalto.
Agora arrancou-as e plantou novas. No entanto, nos outros locais, apenas algumas orquídeas foram plantadas e algumas árvores.   

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