Os políticos brasileiros deveriam propor no plenário um projeto estabelecendo a “Ficha Limpa” para todos os secretários (e possíveis candidatos) de governo, nas esferas municipal e estadual. A iniciativa já é lei em diversas cidades brasileiras e a maioria atinge secretários, assessores e todos os cargos comissionados. Esta iniciativa vigorou em diversas Câmaras no país e se trata de uma ideia brilhante. Muito boa. Afinal, já que estão exigindo que o político seja ficha limpa, é necessário, além de correto, que o secretário também deve ser, porque é ele quem vai estar em contato direto com os recursos das secretarias. Aprovando a ficha limpa para secretários, assessores e todos os cargos comissionados na esfera política de nosso país, estaremos expurgando aquelas pessoas que estão dentro da política nacional causando problemas. Uma pessoa que está envolvida, por exemplo, em casos de corrupção não pode ocupar um cargo tão relevante como o de secretário e/ou de assessor. Este tipo de lei seria benéfica para qualquer administração, uma vez que a mesma ajuda o governante a escolher pessoas íntegras para compor o governo.
Leis como esta de Ficha Limpa para políticos, secretários e todos os assessores de uma administração pública é uma forma de reduzir a corrupção no serviço público. O problema em nosso país é a impunidade. A corrupção existe. Os culpados são apontados. Mas poucos, muito poucos, são punidos. E tudo acaba em pizza com guaraná de quinta categoria. A impunidade aborrece. No país do “Não Dá Nada” e da falta de moralismo e educação, é difícil acreditar que um dia algo vá realmente mudar. Não sendo pragmático, mas se em 512 anos nada parece ter mudado, é complicado acreditar que sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíadas fará de nós “cidadãos de Primeiro Mundo”. Final feliz? Só se for nas novelas e na velha sessão “Vale a Pena Ver de Novo”. O Brasil precisa mudar, antes de achar que está mudando. #fato!
