Sábado- 25/06/2011

Os que viajaram para o outro lado da vida são invisíveis aos olhos dos familiares e amigos que não trouxeram para  o cenário terreno a faculdade mediúnica da...

1004 0

Os que viajaram para o outro lado da vida são invisíveis aos olhos dos familiares e amigos que não trouxeram para  o cenário terreno a faculdade mediúnica da vidência, ou seja, a capacidade de vê-los, a qualquer hora do dia ou da noite. Mesmo sem vê-los, não podemos negar sua existência, só porque invisíveis para nós.
Mas há seres humanos dotados de sensibilidade mais apurada, capazes de enxergar perfeitamente os habitantes da outra dimensão, como também dialogar com eles. São os médiuns, de todas as crenças religiosas ou até de nenhuma, com passagens pelo planeta desde tempos imemoriais.
Outro dia, num dos meus espaços radiofônicos, senhora desta cidade, de fé religiosa ignorada por nós,  interagindo com o Jota Miguel, relatou inédita experiência mediúnica vivida por ela e pela nora residente em Marabá, Estado do Pará. Nossa ouvinte foi visitar o filho, militar, e a nora, na distante cidade do norte brasileiro. Logo na primeira noite, a ouvinte teve dificuldade para conciliar o sono, em razão de estranhos ruídos pela casa, madrugada afora.  Enfim, a impossibilidade de sono repousante. A resposta da nora foi ainda mais surpreendente para a santo-angelense que, pela primeira vez, se deslocara a Marabá:
– Sabe, sogra, os ruídos são normais nesta casa. Mais do que isso, seguidamente eu vejo espírito, trajado de branco, caminhando por aqui, mas eu o vejo sempre de costas. Não sei quem é, talvez de antigo morador.
Há alguns anos, professora de escola estadual desta cidade contou episódio semelhante para colega minha conhecida, ambas então trabalhando no Onofre Pires.
O pai da primeira, acamado há várias semanas, em fase terminal, costumava ver na porta do quarto espírito que também só aparecia de costas para ele. Este, aconselhado a pedir ao visitante que se virasse, que o olhasse de frente, foi atendido prontamente. Agradável surpresa teve então o enfermo:
– O espírito visitante o encarou e se tratava de antigo amigo que viveu e trabalhou em Santo Ângelo, até o fim dos seus dias no teatro da vida. É possível que estivesse esperando meu pai, para ajudá-lo no plano espiritual.
Para os verdadeiros cegos, surdos e mudos, que não dispõem de faculdades mediúnicas ostensivas, resta o consolo do reencontro com entes queridos através dos sonhos. Tal acontece em quase todas as noites, em clima de alegria, clima que se prolonga até o despertar.
É uma alegria diferente de qualquer outra, muito válida, inesquecível mesmo. Que o digam os leitores que já experimentaram essa alegria.
A FRASE SEMANAL DO CHICO XAVIER – A caridade é um exercício espiritual. Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.

Neste artigo

Participe da conversa