Estudantes expõem trabalhos sobre a cultura afro-brasileira

A cultura afro-brasileira é representada e valorizada por meio de trabalhos idealizados e confeccionados por alunos da rede estadual de educação. A exposição organizada pela 14ª CRE –...

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A cultura afro-brasileira é representada e valorizada por meio de trabalhos idealizados e confeccionados por alunos da rede estadual de educação. A exposição organizada pela 14ª CRE – Coodenadoria Regional de Educação foi aberta a visitação do público na última sexta-feira, dia 25, e segue na segunda, dia 28, no Hall do Centro Municipal de Cultura em Santo Ângelo

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A exposição de trabalhos representativos da cultura afro-brasileira é a culminância de um processo idealizado de modo interdisciplinar, ou seja, que envolve os diferentes professores das várias áreas do conhecimento, esta prática pedagógica envolve todas as escolas da abrangência da 14ª CRE – Coordenadoria Regional de Educação.

“No momento que se tem conhecimento da cultura ela é respeitada, disse a coordenadora pedagógica da Coordenadoria”, Sandra Grasel, explica ainda que este tipo de atividade é uma política educacional instituída pela Lei 10639. Ela acredita que é fundamental o debate sobre a consciência negra no processo educacional, pois se reveste de uma medida para minimizar os preconceitos culturais. Princípios como respeito e diversidade são temas trabalhadas durante todo o ano letivo e a exposição e a culminância deste processo, esclarece a coordenadora.

A 14ª CRE organizou uma agenda de visitação para os alunos, deste modo eles podem conhecer os trabalhos dos estudantes das outras escolas. A exposição foi aberta com a fala da presidente da etnia afro de Santo Ângelo, Doris Noêmia da Silva Pereira, esta ativista cultural reiterou que o preconceito com as pessoas negras está em pequenas ações cotidianas, quando alguém atravessa a rua evitando um encontro, a desconfiança em relação a furtos em estabelecimentos comerciais e no atendimento precário dispensado por alguns atendentes que trabalham nos estabelecimentos.

“O racismo e o preconceito existem sim em Santo Ângelo”, confirma Doris, ela acredita que os jovens e pessoas negras em geral devem acreditar no seu valor e potencial, aconselha que não desistam diante das dificuldades, pois é possível vencer e se espelhar em pessoas que venceram os preconceitos e conseguiram a ascensão social.

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Presidentes da etnia afro de Santo Ângelo, Dóris Noêmia da Silva Pereira ao lado de Jussara Felix Riberiro Mensonça

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