Saiba como funciona o Centro de Acolhimento Martinho Lutero em Santo Ângelo

Sede do Centro de Acolhimento Martinho Lutero no interior de Entre-Ijuís – Foto: Arquivo da instituição O Centro de Acolhimento Martinho Lutero abriga 33 crianças e adolescentes em...

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Sede do Centro de Acolhimento Martinho Lutero no interior de Entre-Ijuís – Foto: Arquivo da instituição

O Centro de Acolhimento Martinho Lutero abriga 33 crianças e adolescentes em duas sedes, uma delas está localizada em Santo Ângelo no Bairro Aliança, antigo Parque de Orient Profis de Santo Ângelo (POPSA) e a outra no interior de Entre-Ijuís, na localidade de Esquina Gaúcha. Esta organização solidária foi fundada em maio de 1986 pela liderança de um grupo de luteranos santo-angelenses motivados em exercer os exemplos cristãos resgatados por Martinho Lutero, um dos líderes da reforma cristã ocorrida no século XVI

Com o propósito de servir a vários municípios da região o Centro de Acolhimento Martinho Lutero foi estrategicamente implantado na BR 285, próximo a uma escola e de uma Igreja Luterana. No idealismo inicial daquele grupo, para acolher crianças e idosos, mas a entidade se consolidou como referência regional em acolhimento a crianças e adolescentes, primeiramente vinculada juridicamente a entidade similar da rede Luterana localizada em Gramado, RS. A independência veio no ano de 1997, quando assumiu o compromisso de compor a rede de apoio a crianças e adolescentes da região. Nos últimos 23 anos dá suporte a ações legais encaminhadas pelo Juizado da Infância e Adolescência da comarca de Santo Ângelo. Possui então, convênios com 11 municípios da região.

O acolhimento de crianças e jovens é feito de duas formas, com casais sociais e educadores sociais. O tempo de permanência no Centro não pode ultrapassar um ano e seis meses. Na sede de Santo Ângelo o trabalho conta com oito (8) educadores sociais e na sede de Esquina Gaúcha são dois Casais Sociais, a equipe ainda é composta por duas (2) assistentes sociais, duas (2) psicólogas, uma (1) nutricionista, uma (1) auxiliar Administrativa, entre outros servidores.

O trabalho da equipe, além de proporcionar proteção física com moradia, alimentação, acesso à saúde, também incentiva a aquisição da autonomia individual orientando em questões básicas da educação, semelhantes ao ambiente familiar, como frequentar escola, realizar tarefas cotidianas, cuidados com vestimenta e integração comunitária, a casa proporciona também o apoio psicológico de modo profissionalizado.

O Centro de Acolhimento Martinho Lutero possui um Coordenador Institucional, Pastor Elias Renato Eidam e uma coordenadora administrativa, Roberta Herter da Silva. Mantém-se a partir de convênios com municípios da região, participação em programas de transferência de renda como o Rugido do Bem, estruturação de projetos para uso de verbas destinadas por entes públicos e privados, contribuições de associados, auxílio da Rede de Igrejas Luteranas, tanto internacional, quanto local.

Os coordenadores, Pastor Elias e Roberta, concluem que a ajuda da comunidade é fundamental para a sustentabilidade da instituição. Embora tenham auxílios institucionais é a doação voluntária que ajuda na alimentação e qualificação das ações feitas pelo centro.

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Sede do Centro de Acolhimento Martinho Lutero no interior de Entre-Ijuís - Foto: Arquivo da instituição
Sede do Centro de Acolhimento Martinho Lutero no interior de Entre-Ijuís – Foto: Arquivo da instituição
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Na foto aparecem o Coordenador Institucional Padre Elias Renato e a Coordenadora Administrativa Roberta Herter da Silva

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Sede do Centro de Acolhimento Martinho Lutero no interior de Entre-Ijuís - Foto: Marcos Demeneghi
Sede do Centro de Acolhimento Martinho Lutero no interior de Entre-Ijuís – Foto: Marcos Demeneghi
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2 comentários

  1. Aline Responder

    Só um detalhe, o coordenador é o Pastor Elias Renato, ele não é Padre, a instituição é da Igreja Luterana. Por favor se informem direito antes de escrever uma matéria.

    1. Redação JOM Responder

      Obrigado Aline pela indicação do erro. Já foi corrigido. Nem foi por falta de informação que escrevemos padre, pois conversei por mais de uma hora com o pastor. Embora não justifique o nosso erro, explico que foi uma ação inconsciente na hora da escrita.