Durante os dias, 23 e 24 no Campus de Santo Ângelo da URI – Universidade Regional Integrada, pesquisadores culturais de diferentes linhas de investigação participaram da 3ª edição do EMiCult – Encontro Missioneiro de Estudos Interdisciplinares de Cultura.
O encontro valoriza as linhas de pesquisas das instituições de ensino superior da Região das Missões. São cientista que lançam um olhar especial ao espaço de práticas onde transitam e reconhecem o seu território, permeado por regras de convivência (direito, cidadania, relações públicas), olhares para nossas edificações (arquitetura e urbanismo), para os alimentos e modos de prepará-los (gastronomia), olhares para o passado, para o presente e projetos futuros (história), olhares para o canto, para escrita e a fala (comunicação e relações públicas).
Mas onde estão compilados estes materiais?
Referências em estudos desta natureza podem ser encontrados na CCM – Centro de Cultura Missioneira, um acervo de publicações regionais mantido na URI – Campus de Santo Ângelo. Outra referência é o OMiCult – Observatório Missioneiro de Atividades Culturais que disponibiliza mais de 200 artigos do gênero no site http://omicult.org/ .
Não é atoa que o encontro é organizado pelo OMiCult e pelo CCM. A realização é do Mestrado em Comunicação e Indústria Criativa da UNIPAMPA – Universidade Federal do Pampa, do Mestrado e Doutorado em Direito e Mestrado em Gestão Estratégica de Organizações, da URI Santo Ângelo. O EMiCult conta ainda com a parceria do IFFar – Instituto Federal Farroupilha, URI São Luiz Gonzaga e UFFS – Universidade Federal da Fronteira Sul.
O coordenador geral do EMiCult, professor Joel Guindani, destacou a expansão do Encontro, que dobrou o número de participações desde sua primeira edição. “Tivemos diversas parcerias construídas na realização deste evento interinstitucional”, afirmou.
Para a pesquisadora da USP, doutora em Computação Anja Pratschke, da USP, o papel da universidade é fundamental para que haja o reconhecimento desta realidade, principalmente focando-se em aspectos da educação patrimonial e o gerenciamento do patrimônio. “Precisamos pensar em uma proposta de integração das rotas jesuíticas, para que este complexo seja entendido como unificado. A universidade deve pensar em modos mais experimentais”, afirmou.