O nascimento de Jesus Cristo e a rica história do Natal

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O dia 25 de dezembro foi consagrado como o dia do nascimento de Jesus Cristo. Em quase todas as partes do mundo é alegremente festejado. Jesus simboliza profundamente o espírito de família e união. É impossível imaginar sua figura sem a presença de Maria e José. O espírito de união, ele pregou-o ao conviver fraternalmente com os apóstolos, que através dele conheceram a bondade, a compreensão, o amor. Por isso, o Natal é a festa máxima da cristandade. É quando as famílias se reúnem de um modo especial, e o sentimento de afeto faz esquecer as falhas humanas, os ressentimentos. Parece que a Humanidade percebe nesse dia que a vida é muito breve para ser dissipada com sentimentos inferiores, como o rancor, o orgulho, a vingança, e que se conscientiza de que a oportunidade de estar com a família não será eterna. O tempo em sua passagem vai levando os entes queridos e deixando recordações. A data de 25 de dezembro foi convencionada no século IV. Na Idade Média, o Natal era a primeira e mais importante das festas populares. Dos vários hábitos incorporados ao Natal, três persistem até hoje: a missa do galo, a árvore do natal e a ceia, considerada esta a ceia da família. Um dos costumes consagrados do Natal é a distribuição de presentes, o que constitui um acontecimento especialmente de agrado das crianças, as quais devem ser lembradas de que não é este o significado do Natal e sim, o nascimento do salvador da humanidade. O povo de Israel esperava pelo Messias, seu Rei. Mais de 400 anos havia se passado desde as últimas profecias que anunciavam o nascimento de um prometido descendente de Davi que reinaria para sempre, e os judeus estavam ansiosos para conhecê-lo. A Palestina era controlada por Roma e era considerada um insignificante posto fronteiriço do vasto e poderoso Império Romano. A presença de soldados romanos em Israel garantiu paz aos judeus em termos militares, mas o preço para obtê-la foi alto: opressão, escravidão, injustiça e imoralidade. Para este mundo, manifestou-se o Messias. A maternidade é um privilégio doloroso. A jovem Maria de Nazaré teve a honra inigualável de ser a mãe do Filho de Deus. Contudo, as dores e os prazeres de sua maternidade podem ser entendidos por todas as mães, de todos os lugares. Maria foi a única pessoa a presenciar tanto o nascimento quanto a morte de Jesus. Ela o viu chegar como seu filhinho e morrer como seu Salvador. Até a visita inesperada do anjo Gabriel, a vida de Maria era bastante satisfatória. Ela se comprometera com José, um carpinteiro, e preparava-se para o casamento. Naquele tempo havia três etapas em um casamento judeu. Primeiro, as famílias dos nubentes concordavam com a união. Depois, era feito o anúncio público. Neste momento, o casal estava oficialmente noivo. A cerimônia era semelhante ao noivado hoje, a não ser pelo fato de que o relacionamento só poderia ser rompido em caso de morte de um dos nubentes ou de carta de divórcio. Então, os noivos se casavam e começavam a viver conjugalmente. Os anjos normalmente não marcam hora para visitar uma pessoa. Apesar de sentir-se felicitada, como se ganhasse o grande prêmio em uma competição em que nunca havia entrado, Maria considerou a saudação do anjo enigmática e a presença dele assustadora. O que ouviu em seguida foi a notícia que a maioria das mulheres em Israel esperava ouvir: seu filho seria o Messias, o Salvador prometido por Deus. Maria não duvidou da mensagem do anjo, mas perguntou como a gravidez seria possível. Gabriel lhe disse que o bebê seria concebido pelo Espírito Santo. A resposta de Maria foi a que Deus esperava ouvir de tantas outras pessoas: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1.38). Mais tarde, a canção de alegria entoada por Maria revela como aquela mulher conhecia bem a Deus, e como a Palavra do Senhor, registrada no Antigo Testamento, estava no pensamento dela. Este cântico pode ser encontrado em Lc 1.46-56. A Palestina estava sob o governo romano; César Augusto, o primeiro imperador romano, era o líder. Um censo romano foi feito para ajudar o recrutamento militar e/ou coleta de impostos. Os judeus não tinham que servir ao exército romano, mas talvez não deixassem de pagar taxas. O governo romano forçou José a fazer uma longa viagem para pagar seus impostos. Sua noiva, a virgem Maria, teve de acompanhá-lo, embora seu bebê pudesse nascer a qualquer momento. O decreto de Augusto foi editado no tempo perfeito de Deus e de acordo com seu perfeito plano de trazer seu Filho ao mundo e para que o mesmo nascesse no local indicado nas escrituras. Ao chegarem a Belém, não puderam encontrar uma estalagem para ficar, tiveram de abrigar-se em um estábulo. Foi então que, para o perfeito plano de Deus cumprir-se de acordo com o que está escrito em Miquéias 5.2, a profecia sobre o local nascimento do Messias, Maria passou a sentir as dores do parto e deu à luz Jesus. Maria então o enrolou em tiras de pano, que eram usadas para aquecer o bebê e dar-lhe a sensação de segurança, e o colocou em uma manjedoura. O Filho de Deus havia nascido. A menção da manjedoura é a base para a crença comum de que Jesus nasceu em um estábulo, pois foi colocado em uma cova com cocho de alimentação (manjedoura) esculpida em paredes de pedra. Apesar da imagem nos cartões de Natal ser a de um lugar belo, o ambiente era escuro e sujo. Este não era o local que os judeus esperavam para o nascimento do seu Rei e Messias. Pensavam que o prometido Salvador nasceria em um palácio. Não devemos limitar Deus com nossas expectativas. Ele está em ação onde quer que precisem Dele em nosso mundo sujo e escurecido pelo pecado. O nome “Jesus” significa “o Senhor salva”. Jesus veio à Terra para nos salvar, por que não podemos livrar a nós mesmos do pecado e de suas consequências. Não importa quão bons sejamos, não podemos eliminar a nossa natureza pecadora. Só Jesus pode fazê-lo. Ele não veio para ajudar as pessoas a salvarem a si mesmas. Veio para ser nosso Salvador do poder do pecado e do consequente castigo. Neste Natal, aproveite para compartilhar com seus amigos toda a mensagem de amor e esperança que esta data traz e agradeça a Deus por ser tão maravilhoso e por permitir que através de Seu Filho sejamos salvos. Abrace seus familiares e amigos, esqueça rancores passados e anuncie o nascimento do Salvador. Cante parabéns a Jesus! Afinal são 2010 anos de vida, sempre ao nosso lado!

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