A época é de bergamota. O pé envergado de fruta fotografado na manhã chuvosa de ontem, é um típico retrato do noroeste gaúcho.
A chuva dos últimos dias tem atrapalhado o hábito de sentar-se ao sol em um cepo de lenha ou banco campeiro para saborear, quase um balde de bergamota depois do almoço. Cena comum nesta região do Rio Grande do Sul.
A popular bergamota (como é conhecida em nossa região) é repleta de suco rico em ferro e vitaminas (A, B1, B2, C). Deliciosa ao natural, também é excelente em refrescos, musses, sorvetes e diversos outros tipos de sobremesas. A casca possui concentrações elevadas de vitaminas A, B1, B2, Niacina, vitamina C, cálcio e fósforo, podendo ser usada para fazer doces e geléias. Além disso, tem propriedades terapêuticas importantes.
A fruta cítrica é originária da Ásia (Índia, China e países vizinhos de clima sub-tropical e tropical úmido), está em todos os mercados e fruteiras a preços bons, o que possibilita um consumo muito maior, natural por seu a fruta da estação.
As variedades mais conhecidas são a cravo, mexerica, ponkan e mandarina, que se confundem com as denominações regionais. As variedades mais comerciais são as mexericas, para consumo natural e a morgote, para produção de sucos.
A fruta também recebe o nome de tangerina, mexerica, laranja-mimosa ou simplesmente mimosa, não importa a denominação, o que vale mesmo é que ela é uma das frutas mais apreciadas para saborear durante o inverno (principalmente no Rio Grande do Sul). Já faz parte da cultura popular, o Vale do Caí é uma das regiões de maior produção da fruta no Rio Grande do Sul.
