As saúvas da Rua Uruguai

São vários ninhos visíveis naquele local, mas o que pode ser observado na superfície é apenas a menor parte, visto que, estas formações são características das formigas cortadeiras...

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Saúvas (Copy)Formigueiros estão tomando conta do passeio público na Rua Uruguai, próximo do Corpo de Bombeiros em Santo Ângelo. São vários ninhos visíveis naquele local, mas o que pode ser observado na superfície é apenas a menor parte, visto que, estas formações são características das formigas cortadeiras (saúvas), segundo a literatura os ninhos são compostos por “panelas” (câmaras subterrâneas) e tuneis, e podem alcançar a um raio de 30 metros.
O tamanho está em função do tempo de existência do ninho e a infestação pode estar relacionada a um desiquilíbrio ecológico, pois a área urbana não é o local mais apropriado para grandes ninhos como estes, elas tendem a viver em áreas naturais com maior abundância de material verde.
Elas podem atacar árvores e jardins e os prejuízos econômicos estão mais localizados na zona rural, quando atacam plantações ou árvores frutíferas.
Os amontoados de terra que chamam atenção de quem passa, naquela rua, pouco movimentada e o tamanho do formigueiro equivale ao tempo do problema.

Saúvas
Segundo informações do Instituto Biológico de São Paulo, as saúvas são insetos sociais, que habitam ninhos subterrâneos nos quais cultivam um fungo de que se alimentam. São portanto cultivadoras e comedoras de fungo. As folhas e outras partes de plantas que cortam e carregam para o interior do ninho não servem diretamente para seu alimento, mas para substrato da cultura do fungo.
Todos os indivíduos da colônia, inclusive as larvas, se alimentam de fungo, a não ser nos primeiros 3-4 meses de vida do sauveiro. Esta peculiaridade no regime alimentar estende-se ao grupo de gêneros reunidos na tribo Attini da família Formicidae. A esses gêneros pertencem numerosas espécies cuja distribuição geográfica está confinada ao continente americano, numa área que abrange cerca de 40º acima e abaixo do Equador. Todas as espécies de saúva pertencem ao gênero Atta.

 

 

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