Imóvel – Sob o enfoque de Carolina Sperotto

IMÓVEL Sob o enfoque de Caroline Sperotto Caroline Sperotto É com muita satisfação que eu Caroline Sperotto, Corretora e Avaliadora de Imóveis, Bacharel em Direito pela URI, com atuação...

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IMÓVEL

Sob o enfoque de Caroline Sperotto


Caroline Sperotto
Caroline Sperotto

É com muita satisfação que eu Caroline Sperotto, Corretora e Avaliadora de Imóveis, Bacharel em Direito pela URI, com atuação na imobiliária Perfil Negócios Imobiliários, localizada na rua Marquês do Herval, 1027- Centro, me apresento como nova colunista do prestigioso jornal O Mensageiro: IMÓVEL: Sob o enfoque de Caroline Sperotto.
Escrever sempre foi uma paixão, paixão esta que me trouxe até aqui.
E o objetivo principal deste espaço é agregar algo construtivo, por meio de informações e curiosidades para o ramo imobiliário.
Veremos-nos todos os sábados, conto com a participação de vocês.


A transformação do mercado imobiliário

Até os anos 80 muitos alimentos eram cultivados nos quintais das casas, por isso as famílias necessitavam de grandes espaços para criações, frutas e ervas.

Quem escolhia o imóvel era o “chefe de família” (homem/pai), muitas vezes as mulheres ficavam sabendo das características dos imóveis após a compra.

A partir dos anos 90 intensificaram-se os alimentos industrializados e diversos imóveis perderam essa função (mesmo que subsidiaria) em especial os urbanos, assim com as monoculturas as pessoas começaram a ir mais aos supermercados, inclusive quem mora na zona rural.

Com a evolução da sociedade, tendo nesse período a Constituição Federal de 1988 como ícone dessa transformação, o eixo de definição de como seriam os imóveis, a sua construção e finalmente a sua compra ou venda passou a ter maior interação feminina.

O “chefe de família” foi modificado para um poder familiar, ou seja, a democracia familiar, assim a participação da mulher/mãe começou a se ampliar, essa interação permitiu cada vez mais a sua participação nas decisões finais familiares, inclusive sobre a administração da propriedade.

Já a partir dos anos 2000 o eixo de decisão novamente evoluiu, e deixou de ser levada em conta apenas a decisão do homem ou do casal, passou a serem observados outros componentes na venda de um imóvel.

Os filhos passaram a influenciar no processo de compra e venda dos imóveis, os pais passaram a levar suas opiniões em consideração, o dialogo, a união, a evolução dos jovens, enfim a família democrática evoluindo.

Já o mercado imobiliário em 2020/2021 sofreu mais uma alteração, o isolamento social causado pela pandemia do novo corona vírus colocou um grande numero de trabalhadores em casa, as crianças também passaram a ter aulas pela internet, e o resultado foi às famílias passarem mais tempo reunidas em casa e começaram a reavaliar suas necessidades em relação ao espaço em que moram.

E com o passar dos meses muitos brasileiros passaram a buscar casas e apartamentos onde satisfizesse as suas necessidades.

Estamos vivenciando um momento inovador no qual a procura esta maior que a oferta. Essa mudança de cenário deve-se ao trabalho Home Office que fez com que as famílias desejassem algo a mais em seus lares, onde o trabalho é exercido em casa, os estudos, atividades físicas e ate mesmo os momentos de lazer.

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