Moradores e comerciantes são afetados por uma sequência de transtornos ocorrida depois do rompimento de uma adutora de água potável localizada na Av. Getúlio Vargas e Rua Sete de Setembro. O primeiro deles foi a falta de água potável no Centro e Zona Sul da cidade, depois a lama no passeio público no amanhecer de sábado, durante todo o dia a poeira e, por fim, o trânsito interrompido para recuperação do asfalto na segunda-feira, dia 16. Além disso, mais um cano se rompeu alguns metros da adutora na Rua Sete de Setembro.
Os operários precisaram de 11 horas ininterruptas de trabalho para resolverem a primeira etapa do problema ocorrido na rótula da Av. Getúlio Vargas com a Rua Sete de Setembro. O rompimento correu próximo 19h de sexta-feira, dia 13. O dia amanhecia e os trabalhadores finalizavam a primeira etapa do conserto, o fornecimento de água era restabelecido e o transito liberado, mas outro dilema iniciava para os moradores e donos de pontos comerciais localizados exatamente em frente ao buraco.
“Vontade de chorar” disse a proprietária da farmácia. Ela conta que não foi a primeira vez que o rompimento ocorreu. “Não é minha área, mas acho que falta planejamento” afirmou a farmacêutica. Ela indica uma série de fatores que podem estar influenciando os recorrentes transtornos. Ela conta que o problema ocorre sempre que chove muito e o solo está encharcado, o tráfego em solo mais liquefeito pressiona o encanamento que não aguenta a pressão dos veículos pesados, tendo em vista que a pressão da água naquele ponto do encanamento é expressiva na avaliação da comerciante que já presenciou, no mínimo, três rompimentos semelhantes no mesmo local.
Ao amanhecer de sábado, Leandro Bade, que é proprietário de um mercado naquele local, disse que em companhia de moradores e colegas comerciantes retirou mais de 20 carrinhos de terra, até que finalmente puderam usar um “lava jato” para limpar o passeio público e proporcionar trânsito mais digno para os pedestres e clientes.
Um dos trabalhadores que estava realizando a recuperação do asfalto na manhã de segunda-feira, dia 16, explica que uma galeria de água pluvial que passa perto também pode estar contribuindo com a reincidência do problema.
Enquanto o asfalto era recuperado na segunda-feira, motoristas exercitavam a paciência para contornar o rompimento do fluxo de veículos que naquele ponto já e crítico, mesmo em condição normais. Caminhões maiores não conseguiam realizar conversão para a Rua Sete de Setembro, tendo em vista o pouco espaço para a manobra.