Município, no que diz respeito a estas associações de agricultores, estima-se que 400 famílias estão envolvidas neste trabalho em Santo Ângelo.
As associações contribuem para a produção de alimentos e pelo menos 85% delas têm infraestrutura satisfatória. O levantamento permitiu concluir que tem a posse de 100 implementos agrícolas e 60 equipamentos agroindustriais, o trabalho realizado a partir destas associações envolve 500 pessoas, todas da agricultura familiar.
O Deputado Estadual Eduardo Loureiro representou a Assembleia Legislativa e contextualizou a importância de fomentar a associativismo, tendo em vista que é um dos modos de acessar as políticas públicas e conseguir ajuda governamental. “Quando os agricultores estão organizados em cooperativas e associações é mais fácil de ajudar com equipamentos e até com trabalhos de infraestrutura”, destacou o deputado.
Foi criado um grupo de trabalho dentro da Assembleia Legislativa que está debatendo a crise no setor leiteiro. A queda do preço pago ao produtor baixou cerca de 35% e está impactando na economia da região. Eduardo Loureiro falou que 97% do leite consumido no Rio Grande do Sul é produzido por agricultores familiares. Além disso pesquisas indicam que 20 mil produtores já abandonaram as propriedades rurais e a sucessão familiar é outro problema enfrentado na região.
O encontro serviu para debater principalmente a cadeia produtiva do leite e fomentar o diálogo entre o poder público, instituições de auxílio a produção como EMATER, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e os presidentes de associações, bem como os próprios agricultores que também participaram com sugestões e exposição da situação em que se encontram.