CEDEDICA promove discussão sobre nova lei de adoção e drogas

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Com o objetivo de capacitar os profissionais que atuam no Sistema de Justiça, privilegiando a filosofia básica e os princípios éticos que norteiam a adoção, o Cededica realizou nesta semana, dias 1° e 2 de dezembro, o programa “Adoção – Um Novo Nascimento”, no câmpus da URI Santo Ângelo/RS, tendo como público alvo os profissionais do Sistema de Justiça, Magistrados, Promotores de Justiça, Defensores Públicos, Conselheiros Tutelares, Conselheiros de Direito e Profissionais que atuam na rede de serviços, incluindo Gestores das Políticas Públicas de Assistência Social, Saúde e Educação. A abertura ficou por conta da sócia-fundadora da Franquia Social Cededica/RS, Liliane Saraiva, e a presidente da Oscip, Sylvia Nabinger, na noite da última quarta-feira, dia 1°, no prédio 13 da URI Santo Ângelo. Após o cerimonial de abertura, ocorreu palestra sobre “Os Direitos Fundamentais na Infância e Adolescência e a Nova Lei de Adoção”, com a participação de João Batista Costa Saraiva (Juiz de Direito, Titular do Juizado Regional da Infância e Juventude de Santo Ângelo), Rosângela Corrêa da Rosa (Promotora de Justiça Especializada da Infância e Juventude de Santo Ângelo) e Estela Franco (Advogada, Especialista na área de Direito de Família e Infância). Na quinta-feira, dia 2, a psicóloga clínica e jurídica da Oscip, Taís Cesca, e a advogada Estela Franco explanaram sobre “As Questões Acerca da Criança – O Acolhimento Institucional, o Direito à Convivência Familiar e Destituição do Poder Familiar”. Após, a presidente da Oscip Acolher, Sylvia Nabinger, e a psicóloga do Juizado da Infância e Juventude de Porto Alegre, Verônica Chaves, explanaram sobre “As questões acerca dos candidatos à adoção”. Em seguida foi exibido o filme “O Pequeno Italiano”.

Drogas – Uma Questão de Escolha

Com a finalidade de proporcionar às pessoas que atuam na prevenção ou no atendimento ao adolescente um suporte de conhecimentos numa linguagem simples e de fácil entendimento, oportunizando, dessa forma, a possibilidade de qualificar os disseminadores de informação. A partir disso, o Cededica realiza, desde ontem, com continuação na data de hoje, o seminário “Drogas – Uma Questão de Escolha”, destinado aos profissionais que atuam no Sistema Socioeducativo, Protetivo, Conselhos de Direitos, Conselhos Tutelares, Profissionais da Saúde, Educação, Serviço Social, Direito e profissionais que atuam na rede de atendimento à criança e ao adolescente nos municípios. Ontem, no auditório do prédio 13 da URI, ocorreu a solenidade de abertura do seminário. Em seguida, o Delegado Regional de Polícia e Presidente do Conselho Municipal Antidrogas, Cairo Adalberto Abreu Ribeiro, explanou sobre “A Rede de Atendimento de Santo Ângelo – COMAD”. Em seguida, o coordenador da ala psiquiátrica do Hospital de Santo Ângelo (HSA), Jair Moscon, a assistente social do CAPS, Maíra Bagatini, e a enfermeira da ala psiquiátrica do HSA, Jussara Furtado, realizaram a apresentação do serviço de psquiatria do Hospital Santo Ângelo. Após, a psicóloga Carla Andreola relatou as experiências do Centro de Recuperação de Toxocômanos e Alcoólatras de Santo Ângelo – Fazenda Paraíso. Já a psicóloga coordenadora do SOS Vida, Janaína Schmidt, salientou sobre a experiência da Comunidade Terapêutica SOS Vida. Na tarde de ontem, o médico Antonio Carlos Belinazo, atuante há 26 anos como médico psiquiatra em Santo Ângelo em clínica privada, explanou sobre “Dependência Química na Adolescência em Conflito com a Lei”. Na sequência, a psicóloga Ana Cristina Fogliato de Souza, coordenadora da Unidade de Dependência Química do Prontopsiquiatra/Clínica São José, salientou sobre “Alternativas de Tratamento para o Adolescente Dependente Químico”. No turno da noite, o psiquiatra do Centro de Atenção Psicossocial II e do CASE Santo Ângelo, Edson Luis Santos Cardoso, explanou sobre “A Família e o Dependente Químico – Prevenção e Tratamento”. Em seguida, a sócia-fundadora e consultora do Cededica de Santo Ângelo, Liliane Gonçalves Saraiva, responsável técnica pelo Projeto “Sistematizando ações de prevenção e tratamento do uso de drogas entre adolescentes em medidas socioeducativas, comandou o painel sobre “Educação, Escola e Adolescência”, ao lado da Promotora de Justiça Especializada na Infância e Juventude de Santo Ângelo, Rosângela Corrêa da Rosa, e do professor de História da URI, Marcelo Andreatta, coordenador técnico do Programa de Prevenção à Violência do Cededica.

O caos social das drogas

O aumento do consumo de drogas entre adolescentes é preocupante e alarmante. A disseminação acelerada requer uma ação precisa e eficaz. O Cededica, por meio de sua equipe técnica, tem buscado assegurar e garantir o acesso à saúde para os adolescentes em medidas socioeducativas e familiares, em especial aos usuários de drogas. A equipe técnica tem consolidado a articulação e tem estabelecido parcerias com a Rede Municipal de Atendimento para garantir que todos os encaminhamentos para tratamento do usuário/dependente sejam precedidos de diagnóstico preciso e fundamentado, como também assegurar que as ações de prevenção realizadas pela instituição sejam incluídas nos programas que o município dispõe. Pois, ao tratar da questão sem preconceitos e sem ocultar informações, mostra que é possível conscientizar sem discriminar ou omitir a problemática. O uso e abuso de drogas é considerado um problema de saúde pública, com consequências diretas na qualidade de vida do indivíduo e da sociedade. O projeto desenvolvido pelo Cededica de Santo Ângelo visa possibilitar aos usuários de drogas um apoio à saúde física, mental e social, fomentando um vínculo que possibilite aumentar a sua autoestima e a inclusão no convívio em sociedade.

O que são as drogas?

As drogas são substâncias que, introduzidas em nosso organismo, produzem mudanças na maneira de agir, de pensar e de sentir. As drogas afetam a saúde física, mental e social da pessoa, provocando alterações no funcionamento do sistema nervoso. Elas se classificam em lícitas (drogas aceitas pela nossa sociedade e mais consumidas, apesar do Ministério da Saúde advertir dos malefícios e danos à saúde) e ilícitas (são proibidas por lei e não são aceitas por nossa sociedade. Seu uso, sua produção e sua comercialização são considerados crime, conforme a Lei n° 6.368/76 do Código Penal Brasileiro). Entre as lícitas mais comuns estão as bebidas alcóolicas, o cigarro e os remédios de tarja-preta. Entre as ilícitas mais consumidas e preocupantes de nossa sociedade, visível aos olhos de todos, estão a maconha, a cocaína, o crack, o haxixe, o LSD e os cogumelos.

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