Quarta-feira 29/02/2012

Se meu destino é cantar… eu canto! Usando as palavras do célebre Cenair Maicá, inicio este editorial após refletir sobre o porquê das pessoas, nos dias atuais, sofrerem...

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Se meu destino é cantar… eu canto!

Usando as palavras do célebre Cenair Maicá, inicio este editorial após refletir sobre o porquê das pessoas, nos dias atuais, sofrerem de inveja, dor de cotovelo, patuscadas emocionais e síndrome do “Eu posso, mas quando podia não o fiz”.

Acredito que a inveja é um dos sentimentos mais difíceis, assim como os ciúmes, de serem eliminados da alma humana. É um vício. Ou, mais um vício na espécie humana.

Existe a inveja quando o objeto de desejo foi perdido, e este simbolizava um poder, só que o status quo ferido é munido de raiva, indignação e total paranóia.

Há pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alerta ao menor ruído. Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja, e lá estará o invejoso pronto para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo.

Mas para isso existe o silêncio. Podemos salientar que estas mazelas existem em nosso meio social. Mas o melhor remédio é evitar a fadiga, pois não dar motivo para os fariseus é o melhor remédio.

Invejosos eram os fariseus e os saduceus na época de Jesus de Nazaré. Invejoso foi Judas. E Barrabás, ao se ressentir do carisma que o mestre possuía naturalmente em profusão, sem precisar lançar mão de artifícios, poses e posturas afetadas, às vezes até necessárias para um profissional.

Quantos reis e rainhas não foram massacrados, mortos em circunstâncias misteriosas, efeito direto dessa viciação moral?

Segundo Platão e Sócrates, virtude não se ensina. A virtude nada tem de opiniático. Trata-se de um dom ofertado por Deus, segundo a concepção socrática. Mas virtude é conhecimento, e como tal, segundo os gregos, não pode ser ensinada. Ou seja, não é uma técnica, um conhecimento formal, que possua o mesmo sentido lógico e racional de uma equação matemática ou mesmo de um teorema. Esse aforismo conhecer a si mesmo, a grande máxima inscrita no Templo de Delfos e adotada por Sócrates, é um dos fundamentos de sua doutrina. A vida ensina. Os cães ladram e a caravana passa. O resto é couve sem flor…

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